sexta-feira, janeiro 06, 2006

Artigo de Teodora Cardoso e pequena adenda

Vejam-no aqui.

Já agora convém relembrar este post aqui, e este aqui e também este e este e p+ara finalizar este e quase esqueciamos este.

A minha conclusão é só uma, só durante 77-78 e 83-85 tivemos boas políticas económicas: mérito de Soares? Não, dos planos do FMI, os governos só têm de os seguir. Pode ser que mais dois ou três anitos a comssão europeia imponha um plano de recuperação a Portugal... ...e assim teremos o terceiro período de boas políticas económicas.
Não é só Cavaco... ..que usa a política e o ciclo económico.

Vejamos:
Durão Barroso e Manuela Ferreira Leite, aumentam os impostos e prometem baixá-los no futuro, assim criaram expectativas de que no futuro o investimento e o consumo são mais baratos (o argumento em economiquês é complexo) e assim os agentes económicos adiam as decisões de consumo e de investimento. Esperavam eles que em 3/4 anos o consumo e o investimento retomassem (qd os agentes s percebessem que os impostos não iam descer) e com eles a recuperção da crise só que... ...esqueceram-se que a economia portuguesa é muito rigida e se a crise que eles aumentaram num outro país duraria dois anos, em Portugal prologou-se pq não houve nenhuma flexibilização à priori (laboral, burocrática, de fal~encias, de criação de empresas, etc...) - e estas coisas fazem-se à priori e não à posteriori a tentar emendar erros.

Vejamos Sócrates: o actual ministro das finanças já veio dizer que poderá baixar os impostos no futuro - mais uma vez a criar expectativas por forma a adiar a recuperação para mais perto das eleições, mas pode ser perigoso.

O problema é que muitos dos nossos economistas andaram a ler artigos económicos da última década: os RBC e os neo-Keynesianos, mas esqueceram-se de ver as suposições que vêm logo no início e verificar se Portugal as cumpre e em que grau.

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