quarta-feira, janeiro 25, 2006

Novo desporto nacional: bater no Alegre.

Mais um aqui.

Pelos vistos quando os candidatos são partidários, tal como foram Valentim Loureiro e Fátima Felgueiras e tantos outros, devem ser sempre bons e representar um avanço na democracia. Sim, porque estão dentro de um família, o partido, que os ajudaram e vão ser ajudados. Nada é tão bom como tudo vir de dentro de um partido, mas...

...quando vêm de fora, são independentes, são logo todos ou bacocos de direita ou retrógados de esquerda. É verdade que muitos desses independentes representam o pior da democracia, mas, por acaso, nasceram TODOS dentro de partidos políticos.

Porque será? Será pq o independente quando ganha não distribuirá o bolo do estado pelos boys and girls do partido? Será pq o independente qd ganha quebra o pacto PS-PSD tácito de dividir os lugares do poder na devida proporção? Será pq o independente quando se afirma quebra o voto manada quase mecânico de muitos eleitores, pondo em perigo lugares dados como certo?

Só em Portugal é que os partidos tentam abafar todas as vozes da sociedade civil (sei que Alegre não vem dela, mas vêm muitos dos que estavam com ele), será que é por isso que estamos na cauda da Europa? - um povo que não pensa, é um povo que não inova - Pelos vistos a diferença entre Salazar e a partidocracia é que agora não vamos para a prisão ser torturados, mas somos perseguidos, insultados e votados ao desprezo quando queremos ser diferentes, quando queremos inovar, quando queremos um PORTUGAL PLURAL.

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