... e compreendem como tudo funciona em Portugal, os Italianos não. O facto de a Iberdrola ter a assento nos órgãos sociais da EDP de uma forma fácil deve-se não só ao facto do no passado ter-se tornado accionista da EDP como também ter convidado para presidente para a Iberdrola Portugal um antigo ministroda economia e das finanças, que também é deputado do partido que actualmente é governo. A sua influência deve ter tornado mais fácil um processo que para a ENI na GALP foi muito dificil.
Não que seja contra a entrada de capitais estrangeiros em firmas nacionais, nem estou preocupado com o controlo, só me preocupo com o quanto parecemos sérios a fazer negócios, um antigo minitro da economia e das finanças não se pode envolver em negócios estratégicos com empresas em que o estado tem uma participação importante sob o risco de fazer parecer que os nossos governantes, desde que lhes assegurem um salário condigno, colocam o nosso país a saque.
É urgente, para a moralização da política, que haja um estatuto de incompatibilidades quando os governantes saem dos seus cargos (quantos presidentes de câmara, uma vez acabando o seu mandato vão integrar a administração de empresas de construção civil locais, será que estas empresas estão a pagar favor passados?) por forma a que o Estado não seja lesado nos negócios que faz devido a futuros proveitos particulares do governante.
quarta-feira, janeiro 04, 2006
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