domingo, abril 30, 2006

Sobre anti-vírus e vírus...

... há coisas que gostava de ver investigadas em mais detalhe, nomeadamente os autores e criadores dos vírus informáticos, porque de facto as companhias que vendem anti-vírus e actualizações anuais, baseiam toda a sua actividade no facto de estarem sempre a surgir novas variantes e mutações.
Mas, estes vírus não são bichos que aparecem por aí mas criaçõs humanas, logo alguém os deve criar e lançar na net para atacar computadores, telemóveis e qq dia automóveis, electrodomésticos, etc.
Tirando um ou outro caso em que um vírus se espalha pela net infectando milhões de computadores e para os quais as companhias anti-vírus não produziram uma vacina em tempo record (demoraram um ou dois dias), os autores de todos os outros que não causam grande incómodo devido a vacinas que aparecem em menos de cinco minutos ficam impunes, ou será que quem cria a vacina conhece o vírus tão bem porque...

Copiada do "Politicopata" - só para provar que o site não é à prova de cópias



José Alberto Coelho said...
Hoje na sede nacional do PSD, pelas 18:00 a tua presença é importante.Aparece, juntos vamos voltar a dar a palavra aos militantes.

E diz o Politicopata: E mai nada... Vamo lá a dáre vitamina C à laranjinha...

Zé Beto!
Zé Beto!
Zé Beto!
Zé Beto!


blog além

Causa nossa com propostas...

... uma concocrdo: a portgem da AE de Cascais e da ponte 25 de Abril;

... mas a outra: aumento das propinas no ensino superior público, não. Não é uma discordar completo mas relativo porque a ideia do aumento será para fazer os que podem pagar subsidiar os que não podem. Contudo com o sistema fiscal que temos, a fuga generalizada aos impostos, de facto será apenas mais um imposto sobre uma classe média, trabalhadora por conta de outrém que já paga muitos impostos. Não me parece que seja a forma sensata de levar mais pessoas ao ensino superior, aliás, países como a Suécia vêem o aluno, não como o filho de alguém mas como um adulto sem rendimentos, concedendo-lhes um empréstimo para estudar (que depois pagam ao longo da vida). Aumentar as propinas é afastar mais pessoas da classe média do ensino superior, é manter os jovens amarrados à ajuda dos pais e impedir uma das fornmações que a universidade tb deve dar: independência.

É intolerável que em Portugal com a carga fiscal enorme o Estado continue a orientar-se por uma lógica de ajuda familiar para atribuir subsídios: se os teus pais ganham mais ou menos, se o filho/a ganha mais ou menos então não levas subsídio ... ... mas a lógica de um estado social não era substituir a lógica de ajuda intra-familiar pela ajuda comunitária? Pelos vistos em Portugal não... ... é pena que aqueles que são da classe média não só tenham que ajudar familiares mais desafortunados como pagar impostos sabe-se lá para quê... ...para reduzir a pobreza em Portugal é que não é...

sexta-feira, abril 28, 2006

Fiscalidades que não percebo...

Tirado da Automotor:
"Dotado de um novo posicionamento comercial, o novo Hyundai Santa Fe, que aposta num visual mais elegante, apresenta um inovador conceito face ao modelo antecessor. Designado 7Wagon, situa-se a meio caminho entre uma espaçosa carrinha e um monovolume compacto, embalado por um visual estilo SUV. A lotação máxima de sete lugares (todas as versões) permitiu com que fosse homologado como monovolume (o peso e as dimensões assim o definiram), residindo aqui o segredo dos seus preços competitivos, uma vez que beneficia de uma redução de 40% no Imposto Automóvel (a versão 4x4 pagará 100%). "

Poruqe é que o mesmo corro com 2 rodas motorizes paga 40% do IA e com 4 paga 100%? Não é o mesmo carro? 4 rodas motorizes não são mais seguras em condições de chuva e piso degradado?
Enfim... ...como a redução do IA foi feita para os carros produzidos em Palmela, pode ser que para o ano a redução seja em cabrios desportivos...

quinta-feira, abril 27, 2006

A Espanha como destino...

... ao contrário de Portugal a Espanha tem tido um assinálavel crescimento económico ao passo que Portugal tem estagnado. Até á pouco dizia-se que eles tinham um desemprego enorme comparado com o nosso, mas até quando será superior:

Desemprego em Espanha Fev2006: 8.7 (um ano antes 9.9)
Desemprego em Portugal Q42005: 8.0 (um ano antes 7.1)

Parece que o destino dos portugueses será Espanha, sobretudo dos mais qualificados, deixando Portugal mais pobre, mas a culpa será dos que ficam...

Uma ideia de Denver...

...THE step is small, but a revolutionary principle lies behind it. Since the beginning of the year, Denver's school district has been running a new salary system, ProComp, which is implicitly based on a simple notion: that some teachers do their job better than others, and should be paid for it.... in The Economist.

Claro que o sistema implica impostos mais altos (aumento de 25% nos impostos imobiliários), porque não há volta a dar: para obter melhores resultados paga-se de acordo com os resultados e, evidentemente, os resultados de facto melhoram e a despesa aumenta.
É a mesma ideia que o ministro da saúde quer implementar, mas com um senão: baixar salários e melhorar resultados, é óbvio que não resulta... ... ou faz um ou faz o outro, querer obter tudo é o primeiro passo para obter nada....

Vale a pena....

.... ter uma das cargas fiscais mais altas da Europa, ter um esforço fiscal dos que mais cresceu nos últimos anos, ter um défice de 6% se o Estado Português é dos que menos combate a desigualdade na Europa? (Ver aqui)

A segunda pergunta é se o orçamento não é para combater a pobreza é para quê? De lembrar que muitas das classes consideradas priviligiadas (médicos, professores, advogados, jornalistas, ...) ganhariam o mesmo - se não mesmo mais - num sistema de mercado, logo ou Estado limita-se a replicar a desigualdade na sociedade com os prejuízos das distorções que cria, ou de facto transfere parte para uma clientela partidária. Era curioso saber qual o rendimento médio de um filiado no PS ou PSD e compara com o da população em geral controlando pelo nível de educação... ...que tal o INE tentar fazer esses esutdo?

quarta-feira, abril 26, 2006

Tiros de metralha ao causa nossa...

Professor Doutor V. M. pde ser um grande jurista, um grande sabedor das leis, o problema é pensar que sabe da economia - aliás mal generalizado instalado entre juristas e advogados.
Tem, assim, apresentado no seu blog medidads de combate ao défice. Vejamos:

1ª medida: estabelecer um limite máximo para as novas pensões de reforma.
Diz que é iníquo receber pensões acima dos 5.000 e muitos não desocontaram para tal. Deveria sim considerar que as pensões auferidas deveriam ser proporcionais aos descontos (independentemente do montante) de toda a vida. Assim não sendo estará apenas a aumentar a carga fiscal sobre quem mais ganha o que levará a que muitas empresas desloquem as sedes para Madrid, pois aí os gestores de topo terão uma fiscalidade mais favrável. E com as sedes vão inúmeros empregos m«enos bem remunerados: telefonistas, secretárias, recepcionistas, agentes de limpeza, ... ... claro que está certo combate o défice aumentando de facto a carga fiscal.

2ª medida: eliminar, ou reduzir drasticamente, as deduções fiscais para despesas de educação e de saúde, salvo nos casos em que os correspondentes sistemas públicos não proporcionam os respectivos serviços em condições aceitáveis.
Claro que até posso concordar, mas ter aulas de inglês numa escola especializada é despesa ou não... ...a propina do ens. superior é despesa aceitável? Na verdade isto abre o caminho para menos educação no geral (menos livros, menos qualificação...). Corte na despesa, os seus netos a sentirão no crescimento económico...

3ª medida: Concordo mas foi o PS que as criou...

4ª medida: Concordo...

5ª medida: Acabar com os hospitais militares e demais instituições militares que deixaram de ter a justificação que tinham. Ao menos vá mais longe e acabe com os militares. Tb concordo.

6ª medida: Municipalizar os transportes públicos urbanos da área de Lisboa e do Porto e transferir para os municípios beneficiários dos mesmos - mas isto é o estado a gastar por A ou pr B, o efeito líquido é ZERO.

7ª medida: Jornalistas e advogados??? E então os amigos que coloca a ganhar do Estado, sem concursom, sem nada. Na verdade esses subsídios fazem parte do salário, o que quer é cortar nos salários, o nome das diversas componentes é indiferente...

terça-feira, abril 18, 2006

Maus sinais vindos da execução orçamental...

.. e vou falar da DESPESA.

in DN
«De acordo com o Boletim de Execução Orçamental de Março divulgado ontem ao fim da tarde pelo Ministério das Finanças, a taxa de execução da despesa total realizada no subsector Estado foi de 22,1%, um valor que fica abaixo dos 25% que, se todos os trimestres fossem iguais em termos de despesa, corresponderiam aos primeiros três meses do ano».

Contudo nem todos os trimestres são iguais, desde logo pq os portugueses recebem os salários em 14 fatias. 3 no primeiro , 4 no segundo , 3 no terceiro e 4 no quarto trimestre.
3/14 são 0.2142. Esta é a percentagem anual aproximada da despesa do estado em salários no primeiro trimestre e pecará por estar sobreavaliada pois ao longo do ano as promoções (por mérito pq as outras estão congeladas) vão aumentando o valor da despesa.
Além disso os reembolsos a ser feitos em Junho, o lançamento de obras de conservação que são feitas na Primavera e Verão leva a que as despesas do estado usualmente aumentem durante o ano. Estar tão perto dos 25%, acima da percentagem em gastos salariais no primeiro trimestre se estes fossem constantes ao longo do ano é um MAU sinal, SINAL DE DERRAPAGEM?

Parece qe sim, porque o importante é comparar anos consecutivos e, no mesmo artigo:
"...a despesa cresceu 5,6% face a igual período do ano passado, sendo o resultado ainda mais preocupante ao nível da despesa corrente primária (6,7%)... ".

O que levanta outra questão: Sabendo que os salários da administração pública cresceram 1.5% (os mais baixos acima disso, digamos uma média de 2% e já é alta), que a inflação homóloga é de 3,1% (os preços em Março deste ano são 3.1% mais caros do que em Março do ano passado) a pergunta que fica relativa à despesa primária é onde se gastaram os outros 3%-4% de aumento?

Será que a contenção é para todos?

Quanto às receitas nem vou falar...

segunda-feira, abril 17, 2006

Prodi vai durar?

Os analistas de direita gostam de dizer que não, que basta a birra de um pequeno partido de esquerda para Prodi cair, mas esquecem-se que a lei eleitoral italiana com o prémio de maioria dividiu os votos da seguinte forma:

Camera
Esquerda, Unione:
Ulivo (DS + Margherita + Republicani Europei): 220
Rifondazione Comunisti : 41
La Rosa nel pugno : 18
Comunisti Italini : 16
Di Pietri : 16
Verdi : 15
UDEUR : 10
SVP : 4
Aut. Lib Dem. (Partido do Vale dºAosta): 1
Eleitos no estrangeiro : 7
Total 348

Direita, CDL:
Forza Italia: 137
AN : 71
UDC : 39
Lega Nord : 26
Nuovo PSI : 4
Eleitos no estrangeiro : 4
Total 281

Diferença: 67 deputados.
Assim não basta um pequeno partido, por ex. os Comunisti Italiani + Verdi = 31, podem estes mudar-se e o governo não cai. Inclusive podem os da Rifondazioni + os Comunisti Italiani sairem do governo e absterem-se na câmara de deputados ( 57 votos) que o Prodi fica à mesma.
Mesmo que mudem mais partidos não é de colocar de parte um realinhamente com o Ulivo da UDC ou do Nuovo PSI. De recordar que o governo de Berlusconi caiu e foi reconduzido quando a UDC se demitiu do governo.

Mais factos:
Não é de esquecer que os partidos do Ulivo + Rifondazioni+ Di Pietro + UDEUR + Verdi participaram nas primárias da Unione, ficando de fora o PCI e a Rosa q com os partidos autonomistas (SVP é um partido autonomista do Alto Adige) têm apenas 39 lugares, sendo assim...

No Senado:
Esquerda, Unione:
DS: 62
Margherita: 39
Rifondazione Comunisti : 27
Insieme com lÚnione (Verdi+Rifondazione) : 11
Di Pietri : 4
UDEUR : 3
Unione+SVP : 3
SVP : 2
Aut. Lib Dem. (Partido do Vale dºAosta): 1
Ulivo (DS+Margherita): 1
Eleitos no estrangeiro : 4 (Unione)
Total: 158

Direita, CDL:
Forza Italia: 78
AN : 41
UDC : 21
Lega Nord : 13
Cdl: 2
Eleitos no estrangeiro : 1
Total: 156

Aqui é que a coisa está mais compicada, mas temos de tomar em conta que os partidos mais imprevísiveis (Rosa nel pugno - Radicali+SDI - e PCI) não têm um único senador. Todos os senadores foram eleitos por partidos que participaram activamente nas primárias que elegeram Prodi como cabeça da coligação, logo isso deve-lhe dar alguma força. A isto tem de se contar que o independente da América do Sul apoiará Prodi e os senadores vitalícios são maioritariamente pró-esquerda.

Finalmente se Berlusconi se mantiver em cena, a ameaça de ganhar novas eleições será tão grande que a esquerda não se autodestuirá.

PS:
Já agora o comissário europeu fraco, Romano Prodi, é o mesmo que permitiu uma transição tranquila para o EURO quando muitas pressões a queriam adiar; que conseguiu que 15 ministros da UE assinassem a constituição Europeia (foi com o forte Barroso que os referendos a rejeitaram); que negociou a entrada do Leste na União Europeia (Barroso sofrendo pressões da Alemanha, França e Itália quer adiar a entrada da Roménia e da Bulgária). O único fracasso relativo foi a constituição Europeia que foi chumbada em Referenfo na França e na Holanda, mas aí Durão Barroso recusou-se a explicar aos cidadãos o que era a constituição...
Para comissário fraco,... ...vamos ver se este é mais forte?

Ajuda internacional...


Que os EUA transferem uma baixa percentagem do seu PIB em ajuda externa era asabido.
Que os países Europeus transferem uma percentagem maior também.

Triste. triste é Portugal transferir em ajuda externa em % do PIB menos do que os EUA, até porque esta é, muitas vezes, a ponte de contacto para relações económicas frutuosas para os dois lados.
Qualquer dia fala-se francês em Cabo Verde, Guiné, São Tomé e Inglês em Moçambique e Angola. E assim nem a língua se salvará como recordação dos descobrimentos.

A Economia do Mundo continua a crescer...


... tirado do The Economist

Lisboa, a 59a melhor cidade do mundo para se viver...

... Mercer publicou há uns dias o index de qualidade de vida para expatriados, i.e., empregaodos de governos e multinacionais em missões internacionais. Como é óbvio aqui não estamos a falar da qualidade de vida dos nacionais com os salários normais do país, mas apenas aquilo que a cidade oferece aos quadros de multinacionais, trabalhadores de organizações internacionais, diplomatas, etc...

53 LISBON Portugal 98.9 (100 New York)

Mais aqui

sábado, abril 15, 2006

Andam para aí a comentar as eleições em Itália, mas...

... quem fala de maiorias à justa esquece-se que na câmara a esquerda tem uma vantagem grande fruto da lei Berlusconi (cerca de 55% dos deputados). No senado tem mais 2 (três se contarmos o independente Sul Americano pró- Prodi) e ainda a maioria dos senadores vitalícios - sete se não me engano.

... e ainda este facto. Para o Senado só vota quem tem mais de 25 anos e aí Berlusconi ganhou com mais 400.000 votos, para a câmara votam todos e aí Prodi ganha com 25.000, o que significa grosso modo que no eleitorado de 18 a 25 ganhou 425.000.

A Itália mais velha para quem ainda a esquerda são os comunistas que comem crianças e o papa o mentor da vida, jámais votarão na esquerda ou deixarão esta chegar ao poder. A Itália jovem, para quem o pré-1991, a primeira républica, a cortina de ferro diz muito pouco votou em Prodi e votou pela economia.

E finalmente a vitória da esquerda "é a economia, estúpido", porque desde 1991 pela PRIMEIRA VEZ em eleições paralamentares a esquerda junta teve MAIS VOTOS do que a direita.

Enfim... ...quem quer minimizar a vitória de Prodi onde um historial de eleições jámais tinha dado à esquerda uma maioria, onde a lei foi feita por um fascista da Lega del Nord, é querer muito, se calhar quer fazer parte destes aqui.

quarta-feira, abril 12, 2006

Tiro ao margens de erro...

.. este blog diz:

5.Eu disse coligação "mais votada"? Não é bem "mais votada": é mais votada depois de redistribuidos os votos dos partidos que não passaram a cláusula-barreira de 2%, ou seja, com toda a probabilidade, vários partidos da Unione.

6. Logo, é perfeitamente possível que a Unione tenha mais votos que a Casa, mas fique com menos após a redistribuição e que, logo, seja a Casa de Berlusconi fique com o bónus e, logo, com uma maioria absoluta, apesar de ter, em absoluto, menos votos!

Eu sei que Itália é complicada, mas as regras são:

Coligações elegem se tiverem mais de 20% ou 10% (senado ou câmara)
Partidos elegem se tiverem mais de 8% ou 4%
Partidos em coligações elegem se tiverem mais de 4% ou 2%.

Assim quando uma coligação obtém mais de 10% ou 20% divide os eleitos pelas listas de partidos que ultrapassam os 4% ou 2% e eventualmente o maior partido que não tenha atingido a fasquia.
Além disso há que ter em conta que em duas regiões (Trentino Alto Adige e Valle de Aosta elege-se por círculo uninominal o que foge à lógica anterior).

Depois para determinar a coligação vencedora soma-se os votos de todos os partidos parte dessa coligação, todos até os que têm 1 voto.

Logo Margensdeerro errou...

... finalmente numas eleições tão próximas os erros eram para surgir, até porque a lei é complicada na atribuição de lugares para o senado uma vez que dá um mínimo de 55% dos lugares à grande coligação que vença cada região. Assim ter vitórias de 51% vs 49% numa região é equivalente a ter 55% vs 45%. Excepções são os círculos com 2 senadores, onde a segunda força tem direito a um senador e onde só há um que fica para a lista vencedera. Veja-se na Europa Unione 54% Fi 23%, cada um com um senador.
América do Norte e central, Unione 34% FI+AN cerca de 40% mas como se apresentaram separadas o senador foi para a Unione, tipo círculo uninominal.

Complicado, não? E assim querem que quem faz sondagens acerte em eleições renhidas com um sitema novo e complicado.

terça-feira, abril 11, 2006

Contar os partidos nas eleições italianas:

Alguns dizem que são 14 (Unione) vs 10 (Cdl).
Vejamos:

Parlamento:

FORZA ITALIA 9.045.384 23,71 137
ALLEANZA NAZIONALE 4.706.654 12,34 71
UDC 2.579.951 6,76 39
LEGA NORD 1.748.066 4,58 26
DEM.CRIST.-NUOVO PSI 285.744 0,75 4
ALTER.SOC.MUSSOLINI 255.410 0,67 -
FIAMMA TRICOLORE 231.313 0,61 -
NO EURO 58.757 0,15 -
PENSIONATI UNITI 28.317 0,07 -
AMBIENTA-LISTA 17.574 0,05 -
P.LIBERALE ITALIANO 12.334 0,03 -
S.O.S. ITALIA 6.956 0,02 -
Totale CDL - Casa Delle Liberta' 18.976.460 49,73 277
L'ULIVO 11.928.362 31,26 220
RIF.COM. 2.229.604 5,84 41
LA ROSA NEL PUGNO 991.049 2,6 18
COMUNISTI ITALIANI 884.912 2,32 16
DI PIETRO IT. VALORI 877.159 2,3 16
FED.DEI VERDI 783.944 2,05 15
U.D.EUR POPOLARI 534.553 1,4 10
PART.PENS. 333.983 0,88 -
SVP 182.703 0,48 4
I SOCIALISTI 115.105 0,3 -
LISTA CONSUMATORI 73.720 0,19 -
ALL.LOMB.AUT. 44.580 0,12 -
LIGA FRONTE VENETO 22.010 0,06 -
Totale Unione 19.001.684 49,8 340

Senado:
FORZA ITALIA 8.201.688 24,01 78
ALLEANZA NAZIONALE 4.234.693 12,4 41
UDC 2.309.174 6,76 21
LEGA NORD 1.530.366 4,48 13
ALTER.SOC.MUSSOLINI 214.617 0,63 -
FIAMMA TRICOLORE 204.473 0,6 -
DEM.CRIST.-NUOVO PSI 190.724 0,56 -
PENSIONATI UNITI 61.824 0,18 -
PRI 45.133 0,13 -
AMBIENTA-LISTA 37.656 0,11 -
NUOVA SICILIA 33.437 0,1 -
NO EURO 30.515 0,09 -
PATTO PER LA SICILIA 20.833 0,06 -
P.LIBERALE ITALIANO 15.762 0,05 -
PATTO CRIST.ESTESO 9.730 0,03 -
RIFORMATORI LIBERALI 7.668 0,02 -
S.O.S. ITALIA 4.963 0,01 -
Totale CDL - Casa Delle Liberta' 17.153.256 50,2 153
DEMOCRATICI SINISTRA 5.977.313 17,5 62
DL.LA MARGHERITA 3.664.622 10,73 39
RIF.COM. 2.518.624 7,37 27
INSIEME CON L'UNIONE 1.423.226 4,17 11
DI PIETRO IT. VALORI 986.046 2,89 4
LA ROSA NEL PUGNO 851.875 2,49 -
U.D.EUR POPOLARI 476.938 1,4 3
PART.PENS. 340.279 1 -
I SOCIALISTI 126.625 0,37 -
ALL.LOMB.AUT. 90.943 0,27 -
LISTA CONSUMATORI 72.139 0,21 1
L'ULIVO 59.499 0,17 1
PSDI 57.339 0,17 -
REPUBBLICANI EUROPEI 51.001 0,15 -
LIGA FRONTE VENETO 23.209 0,07 -
DEM. CRIST. UNITI 5.399 0,02 -
Totale Unione 16.725.077 48,95 148


Agora contem, vá lá, contem, ...

Resultados para as eleições de Itália, circunscrição de Portugal

Senado:

L'UNIONE 446 48,11 %
FORZA ITALIA 252 27,18 %
UDC 70 7,55 %
PER ITALIA NEL MONDO 52 5,61 %
DI PIETRO IT. VALORI 40 4,31 %
LEGA NORD 31 3,34 %
P.ITALIANI NEL MONDO 24 2,59 %
ALTRASICILIAPERILSUD 5 0,54 %
U.D.EUR POPOLARI 4 0,43 %
FIAMMA TRICOLORE 3 0,32 %

Parlamento

L'UNIONE 477 47,89 %
FORZA ITALIA 278 27,91 %
UDC 79 7,93 %
DI PIETRO IT. VALORI 52 5,22 %
PER ITALIA NEL MONDO 48 4,82 %
LEGA NORD 30 3,01 %
P.ITALIANI NEL MONDO 19 1,91 %
ALTER.SOC.MUSSOLINI 4 0,4 %
U.D.EUR POPOLARI 4 0,4 %
ALTRASICILIAPERILSUD 3 0,3 %
AMARE L'ITALIA 2 0,2 %

A bold os partidos da coaligação de esquerda
A itálico os da Cdl e apoiantes
Os outros realmente penso que não estão incluidos ou se estão desconheço

dados em www.corriere.it

segunda-feira, abril 10, 2006

Carlos Encarnação disse:

“Cada pessoa é responsável pelo seu pedaço de cidade”
Então faça favor de se demitir da direcção da minha parte e ponha lá alguém competente.

Já agora um amigo contou-me esta história passada há um mês num restaurante de Coimbra.

Tinha ido ele e a familia ao dito restaurante. Havia pessoas à espera pois as mesas estavam reservadas, e essas pessoas até esperaram bastnate, cerca de 20min.
Quando chega o sr. presidente ao dito restaurante. A sua esposa fala com o empregado que se disponibiliza para arranjar mesa imeditamente pois a sra tem um neto pequeno. Nisto quem espera indigna-se, pois chegaram primeiro. Assunto arrumado: arranja-se logo mesa para essas pessoas e como é óbvio outra para a família do presidente. Passados 5 min. chegam os que tinham reservado uma mesa (que como é óbvio já não existia), indignam-se , protestam, mas no final teriam de esperar (de realçar que tb esta familia tinha um bebé), e acabaram por ir embora (fizeram mal, pois estava na altura de pedir o livro de reclamações ali à frente do presidente, teriam coragen de não o dar?).

Conclusão, se não és o presidente da câmara terás, e bem de, esperar porque não reservaste, se és o presidente passarás à frente de quem espera e ficarás com a mesa de quem reservou.

Lição de democracia... ...respeito pelos eleitores?

quinta-feira, abril 06, 2006

Mais DN , mais opiniões, mais ...

...este senhor outra vez.

Começamos por esta frase: " As estimativas para 2006 do FMI apontam para um crescimento da economia iraquiana entre 10% e 11%, depois de 53,2% em 2004 e 2,6 em 2005."
O Iraque sofreu sançoes durante dez anos e uma guerra que parou o país, seria no mínimo estranho que não houvesse crescimento, e 2,6% em 2005 é verdadeiramente mau. Já a previsão do FMI é isso mesmo, uma previsão, e sobretudo num país tão instável como o Iraque é cedo para gritar vitória. Mais, crescimentos de 10% não são estranhos ao Iraque, ver aqui página 11, o PIB do Iraque em PPP cresceu de 1996 a 2001 a uma média anual de 10%, e este é um relatório pós-guerra.

Quanto à guerra civil, se não está em curso então estes números devem ser idiotas:

Iraqi Security Forces and Civilian Deaths
Period Total
Apr-06 196
Mar-06 1094
Feb-06 846
Jan-06 780

Tirado hoje daqui

ou estes:
Military Fatalities: By Month
Period US UK Other* Total Avg Days
4-2006 16 0 0 16 2.67 6
3-2006 31 0 2 33 1.06 31
2-2006 55 3 0 58 2.07 28
1-2006 62 2 0 64 2.06 31
12-2005 68 0 0 68 2.19 31
11-2005 84 1 1 86 2.87 30
10-2005 96 2 1 99 3.19 31

Total 2344 103 105 2552 2.29 1114
(desde 3-2003)
A média não dá sinais de diminuir, pode não ser o Vietnam, mas que não deixa de ser um atoleiro não o deixa de ser. A pergunta fica. O que acontecerá se os EUA retirarem?

Podemos ser pró-EUA, anti-EUA. Mas as coisas devem ser vistas como são. Não é uma guerra civil de larga escala, mas não deixa de ser uma guerra civil.
Não é um mar de rosas, como o reconhece, mas outra coisa é querer negar a evidência, porque se como diz tem o potencial de se tornar melhor, tb tem o potencial muito maior de se tornar pior do que pode imaginar.

segunda-feira, abril 03, 2006

Reengenharia II...

... Até Junho deverá ser conhecida a lista de funcionários excedentários de, pelo menos, alguns ministérios. É nesse sentido que aponta a resolução do Conselho de Ministros de 4 de Agosto de 2005....

DN (Hoje)

Pergunta que fica... ...como é que se seleccionarão os excedentários. Sem critérios objectivos apertados e fiscalização os excedentários poderão ser aqueles que não têm compadrios, conhecimentos e "encostos" e que, portanto, são os que mais trabalham neste momento na administração pública pois são os que estão sujeitos a repreensões e ao afastamento de progressões desejadas. Será que a reorganização da administração pública levará a que à sombra de mais eficiência lançar borda fora os que a tornariam eficaz?
Esta pergunta é necessária, e não esperem pelos sindicatos, uma vez que estes, estando muitas vezes incluidos nos aparelhos políticos (UGT, TSD e muitos sindicatos independentes) talvez não sejam as entidades de controlo necessárias. É sobretudo preciso uma sociedade civil independente. Desde já ponho este blog à disposição de quem quiser denunciar casos em que o "encosto" fica e o "eficiente" é lançado aos tubarões...

Reengenharia...

Na década de 90 do século passado houve uma moda em gestão: a reengenharia. Esta revolução consistia em reorganizar completamente uma empresa. Considerava-se então que se a empresa apresentava maus resultados tal devia-se a um mau esquema organizativo, logo fazer uma reorganização completa da mesma iria ultrapassar esses problemas e tornar-se lucrativa. A reengenharia deu usualmente maus resultados porque se esqueceram de um ponto fundamental: saber porque a estutura anterior funcinava mal. Em muitos casos a nova organização apenas herdava os problemas da anterior e a as empresas faliam mais depressa do que o previsto pois as empresas tinham que ultrapassar dois problemas: os anteriores e a adaptação a uma nova organização. A conclusão dessas experiências foi que a organização pode optimizar os resultados mas que a pior organização possível a funcionar bem daria sempre melhores resultados do que uma boa organização a funcionar mal.
Este problema vai-se colocar na reorganização da administração pública, será que todos os problemas são devidos a uma má organização, ou haverá outros que a reorganização não resolve? Na minha opinião a reorganização é um passo certo, mas tem de ser acompanhada de outros, nomeadamente na selecção de pessoas (tentar eliminar as cunhas e compadrios que minam todo o sistema), na motivação destas, na criação de um espírito e de missão de servidor público em cada funcionário, no combate ao desperdício (poder-se-ia dar um bónus salarial se um centro de custos não gastar todo o dinheiro orçamentado e cunprir os objectivos definidos).
Sem uma mudança do funcionamento da estutura a mudança desta última resolverá poucos problemas e só no curto prazo. Será que a reforma proposta pelo governo vai ao cerne da questão: as pessoas, ou vai ficar-se pelo embrulho: a estrutura? Se assim for será uma reforma falhada e as reformas falhadas trazem mais prejuízos do que os imediatos uma vez que põe em causa futuras alterações.
Mas o eleitor não deve ficar à espera para ver, como muitas vezes dizem os descrentes, os críticos e os cépticos. Não devemos ficar à espera, devemos sim aproveitar a iniciativa do governo que quer reformar para exigir que se vá mais longe e propondo soluções. Aliás se os povos do Leste Europeu ficassem à espera de ver no que é que a Perestroika iria dar ainda hoje haveria cortina de ferro, esses povos aproveitaram a abertura para exigir a reforma completa do sistema político.
O mesmo devemos fazer todos nós para que a reforma da administração pública não sejasó o mudar de embrulho, devemos, todos e não só os fiuniconários públicos, estar vigilantes para que estas reformas não sejam um novo embrulho, propondo soluções e denunciando tudo o que está mal.