Quando se preparou Portugal para entrar no EURO ninguém parece ter levado a sério o PEC (o pacto de estabilidade e crescimento). Criticado por muitos economistas de renome internacional o político português pensou que era apenas letra de lei e não lei para cumprir e apenas se preparou Portugal para ter um déficit abaixo dos 3% em 1999, esperando que o PEC fosse abolido de vez. Como a Europa teimava em o manter foram-se inventando contabilizações originais para esconder a realidade esperando que as dificuldades de Itália , França e Alemanha viessem por fim ao PEC. Mas o PEC manteve-se e agora não há como esconder a realidade, a Europa deu-nos 3 mais 3 anos para reduzir o deficit abaixo dos 3% primeiro e para 0.5% depois. Até pode ser que o PEC desapareça entretanto, mas os países europeus, o contrário de Portugal têm uma característica interessante: pode-se não concordar com a lei, mas enquanto vigorar tem de se cumprir como se fosse ad eternum. Esperemos que os politicos portugueses tenham tenham aprendido a lição e agora levem este ultimatum a sério, pq se não poderemos ser expulsos da área Euro.
Já agora a comissão europeia quer harmonizar a forma como é cobrado o imposto automóvel em todo a Europa, não no acto de compra (como em Portugal), mas pagá-lo anualmente. Vamos ter de fazer uma transição, e se esta não for feita com tempo no ano em que formos obrigados a mudar, as receitas vão-se resentir. Que tal começar já? Ou vamos fazer como com o deficit, ver até onde a Europa vai de facto aplicar a lei (já vimos que realmente a aplica) e esticar a corda?
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