Esta noticia aqui deu-me a oportunidade que procurava para falar sobre a liberdade de cada um de nós agir em conformidade com os nossos desejos e que a liberdade em termos absolutos não existe.
Nos EUA, país de todas as liberdades na esmagadora maioria dos estados os trabalhadores têm poucos direitos, esta falta de direitas entra na ideologia da liberdade do empregador. Este tema liberdade de admitir e demitir quem quiser pela razão que quiser, nomeadamente se for Republicano pode demitir apoiantes Democratas, se a empresa tiver a Bud como cliente pode demitir os trabalhadores que bebam Carlsberg, se não fizer exercício físico suficiente,etc...
Neste caso estamos a dar a liberdade a quem emprega, mas esta liberdade corta a liberdade dos empregados. Por outro lado se não deixarmos o empregador ter esta liberdade, estamos a cortar-lhe a liberdade de só ter a trabalhar para si quem quer e poder corrigir erros de avaliação.
É usual dizer-se que a minha liberdade termina quando colide com a liberdade dos outros, mas na verdade todas as liberdades que existem colide com as liberdades de outras pessoas. Por exemplo, eu tenho a liberdade de me exprimir neste blog, mas se calhar algumas pessoas quereriam ter a liberdade de abolir este blog. Neste caso quala liberdade mais importante? A de eu escrever oua dos outros não verem estas coisas escritas? Este exemplo pode ser absurdo, mas nos comboios a minha liberdade a usufruir do silêncio é cortado por telmóveis a tocar. Por outro lado se proibir os telemóveis a liberdade de comunicar é coortada pela liberdade de usfuruto do silêncio. Neste caso ambas as liberdades colidem com as liberdades dos outros. E é aqui que passamos ao fumo, se eu cortar o direito a fumar se calhar os custos de saúde na sociedade eram menores e teria de pagar menos impostos, teria mais liberdade de usufruir do meu salário, mas não para fumar. Qual das liberdades corta qual? Qual a mais importante, o direito a fumar ou o direito a ter uma saúde mais barata?
Na verdade as liberdades garantidas são aquelas que a maioria tolera, todas aquelas que não tolera são eliminadas. Tolerar é diferente de desejar, pois no Estado Novo a esmagadora das pessoas desejava democracia mas tolerava o Estado Novo, por isso este podia cortar o direito à liberdade de expressão, esse corte, embora não desejado era maioritariamente tolerado.
Neste contexto liberdade e tolerância estão intimamente relacionados, pois todas as liberdades resultam de a maioria as tolerar, e a maioria das não liberdades resultam de intolerâncias, logo quando falamos sobre Alegre, Cavaco, Soares, Jerónimo ou Louçã e o seu conceito de liberdde falamos na verdade quanto tolerantes são eles relativamente aos que pensam diferentemente deles e é aqui que devemos pensar se o que estes senhores toleram que exista ou não é igual aos nossos valores de tolerância, a partir daqui saberemos que liberdades cada um defende ou condena e logo qual será o melhor PR do ponto de vista individual mas só desse ponto de vista.
sexta-feira, novembro 18, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário