... aqueles que hoje batalham para retirar os crucifixos das escolas deviam pensar que o seu acto terá repercussões mais vastas do que os crucifixos e as escolas. Desde logo começamos pelo Natal e pelo presépio. Muitas autarquias colocam presépios junto da câmara, não será isto também de condenar? Muitos organismos do estado enviam cartões a desejar um bom Natal (ou mesmo boas festas - pq a festa não é de todas as religiões), e organizam jantares de Natal. Não deverá um Estado laico abolir a palavra Natal do seu vocabulário? E o que dizer das pausas das escolas, férias de Natal e da Páscoa? Mas se o estado é laico Natal e Páscoa não deverão constar do vocabulário do ano escolar. E nem estou a falar dos inúmeros feriados de matiz católica que gozamos (um estado laico deveria aboli-los).
No fim, será isto que queremos?
Se sim então a luta contra os crucifixos nas escolas terá de ser mais lata.
Mas se não, não querer abolir feriados católicos, não abolir Natal e Páscoa (ou mesmo boas festas) do vocabulário do estado, então calem-se.
segunda-feira, dezembro 12, 2005
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