Na maior parte dos países civilizados os políticos sabem que quando ocupam um lugar governamental, esse cargo não é um trabalho das 8h às 17h , é ums função a tempo integral e têm de comportar-se como tal. Ora em Portugal isso não acontece, misturado na conversa saloia dos direitos individuais gostam de ser ora o ministro, ora o membro do partido , ora o cidadão normal. Na verdade quando estão no governo eles são sempre o ministro (ou primeiro ministro), deixam e perdem a qualidade de cidadão normal. Este facto não é o cortar direitos, cortar direitos era obrigá-los a terem ocupado o cargo no governo e eles são livres de dizerem que não para manterem a sua liberdade. Quando livremente assumem os cargos, assume também os deveres inclusivé a perda de algumas liberdades.
Mas no saloio-parolismo nacional isso parece ser indmíssivel (os direitos são eternos, os deveres são temporários) e é isso que leva o nosso PM a poder fazer o que o DN publicita:
"Mário Soares revelou ontem nos Açores que José Sócrates lhe telefonou "porque esteve a assistir ao debate (com Cavaco Silva) e gostou e quis felicitar-me".
A pergunta é se o PM pode andar a felicitar um candidato a PR (e muito menos apoiá-lo), porque se perde que coabitação terá com o vencedor?
Pela natureza do cargo, os governantes deveriam demitir-se de apoiar um ou outro candidato, nem a título pessoal pq são SEMPRE governantes das 0H às 24H, 7 dias por semana, 52 semanas por ano. Mas enfim, este Portugal onde os governantes não percebem as responsabilidades e deveres dos cargos que ocupam leva a que os cidadãos os sigam nos maus exemplos e assim paulatinamente vamos chegar a 25º lugar entre os actuais estados da UE.
quinta-feira, dezembro 22, 2005
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