Aqui
Apesar de concordar com grande parte do texto, nomeadamente as convulsões do Islão na adaptação ao progresso esta passagem não deixa de irritar:
"[O Islão]Actualmente sofre debaixo da dolorosa transformação gerada pela modernidade.
Trata-se do mesmo processo que o cristianismo, a mais global de todas, e o judaísmo, a mais resistente, sofreram há 200 anos. Hoje sabemos que ambas sobreviveram, mas o processo foi longo e muito difícil. Aliás, elas foram das poucas que resistiram, pois pelo caminho muitas outras culturas e elementos culturais soçobraram, do animismo ao xamanismo, passando pela aristocracia, monarquia absoluta, e também as lavadeiras, carruagens, chafarizes, perucas empoadas. Hoje é a vez de o islamismo, mas também o budismo e o hinduísmo, passarem pela mesma prova."
A parte em que compara "outras culturas e elementos culturais soçobraram, do ..., passando pela aristocracia, monarquia absoluta" com a religião não faz o mínimo sentido, nomeadamente quando a monarquia absoluta e a aristicracia eram manifestações culturais da sociedade e não elementos culturais per si.
Mas dizer que o o budismo e o hinduísmo tem de passar pela mesma prova que o islamismo?? Pois bem, o que quer dizer é que apenas o Cristianismo e o Judaísmo foram as únicas religiões a adpatarem-se... ...o que não é bem verdade.
Quer o Budismo, quer o hinduismo (postas no texto quase para não ser acusado de que se esqueceu, mas de facto fê-lo) têm-se adaptado ao mundo moderno, tão bem ou melhor do que o Cristianismo. Tbo Xamanismo e o animismo têm sabido manter-se actuais (não no mundo ocidental, onde despareceram, mas em África e na Ásia, realidade que o autor gosta de ignorar).
segunda-feira, agosto 21, 2006
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