A primeira reacção dos consumidores após um atentado realizado ou abortado é de se retairem nas viagens que fazem. Neste caso as companhias aéreas ressentem-se do menor número de clientes. Mas após o impacto, passado um tempo (que com a maior frequência de tentativas de atentados diminui) tudo volta ao normal.
Contudo as medidas implementadas ficam e agora virá para ficar o fim da bagagem de mão. Com o fim desta aumenta o espaço no interior dos aviões que poderá ser rentabilizado de formas alternativas (nomeadamente armazenar a comida de catering no aeroporto mais barato em que esse avião fizer escala, transportar carga comercial, ...) o que no caso dos bilhetes não ficarem mais baratos aumentará o lucros das companhias aéreas.
Por outro lado com a obrigatoriedade de colocar todos os dispositivos electrónicos no porão (câmeras de filmar e de fotografar, laptops, mp3, rádios, leitores de CD, suportes digitais,etc.) e com a não responsabilização das companhis/aeroportos por enventuais roubos destes (só se responsabilizam por roupa) a pergunta será: quem vai arriscar colocar um laptop? Ou será que os seguros vão passar a cobrir tais bens com o consequente aumento dos preços para pagar o seguro extra? Nesse caso as companhias seguradoras agradecem o aumento de negócio.
Dito assim parece que os atentados benefeciam no longo prazo as grandes companhias, logo será que estas não terão interesse no clima de medo que se gera?
PS: Isto não é um post sobre teorias de conspiração, é um post sobre o impacto dos atentados nos bolsos das pessoas e quem é que lucra. Se soubermos quem lucra poderemos verificar se não existem ligações "perigosas" entre algum capital ( em que algum até é detido por redes de crime organizado ) e os atentados.
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1 comentário:
A longo prazo beneficiam as companhias. A curto prazo dão uma ajudinha a Israel.
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