... se virmos este post no Blasfémia sobre este artigo no DN a vontade que dá é pensar em que país de mentecaptos vivemos.
Em primeirl lugar verificamos pelo artigo que Portugal tem uma mobilidade social fraca sendo muito próxima da dos EUA que está no fim da lista como a sociedade mais imóvel e se afasta da Escandinávia, lugar onde a mobilidade social é mais forte.
Triste é nós gastarmos quase tanto como os Escandinavos com resultados medíocres e portanto ficamos no final com uma sociedade monolítica e com um Estado gastador - o pior dos dois mundos.
Mas onde dói a alma, é o artigo do Blasfémia, que em vez de analisar este facto e insurgir-se faz um texto pró-EUA, de propaganda onde tenta desvalorizar o artigo do DN. Ou seja não está preocupado em sermos gastadores e ineficientes, está preocupado é em atacar o texto. A pergunta que coloco é: Será que o blasfemo autor lucra muito da presente situção, ou espera que os filhos lucrem? Está à espera de manter a sua posição elitista e a dos seus filhos sem esforço, e portanto o texto que chama à atenção para a falta da mobilidade social atinge-o?
quarta-feira, agosto 30, 2006
segunda-feira, agosto 28, 2006
Este blog...
... aqui não apresenta qq nova actividade desde 11 de Agosto do corrente ano.
À desistência deste senhor que manipulava dados para apresentar a face da realidade portuguesa q mais lhe convinha, denotando ignorância ou má fé, juntou-se a deste aqui que apesar de algumas coisas interessantes (que sem dúvida leu em livros de economia) às vezes dizia coisas que se os seus professores vissem dar-lhe-iam um D ou E.
Este blog sempre denunciou as más contas do primeiro e alguma má economia do segundo, e por isso tem pena do seu abandono, pois sempre dava para ir treinando a pontaria.
À desistência deste senhor que manipulava dados para apresentar a face da realidade portuguesa q mais lhe convinha, denotando ignorância ou má fé, juntou-se a deste aqui que apesar de algumas coisas interessantes (que sem dúvida leu em livros de economia) às vezes dizia coisas que se os seus professores vissem dar-lhe-iam um D ou E.
Este blog sempre denunciou as más contas do primeiro e alguma má economia do segundo, e por isso tem pena do seu abandono, pois sempre dava para ir treinando a pontaria.
Sobre este artigo de opinião...
... aqui.
Exprimo o meu total acordo. De facto parece ser óbvio que em tempos de crise as economias reinventam-se os estados parecem perdidos, mas para muitos não é.
E para os politicos este parágrafo é de leitura obrigatória:
"...O melhor que a política poderia fazer seria manter a solidez e confiança no ambiente institucional, flexibilizar o processo, agilizar a transformação, aliviar o peso sobre empresas e famílias, apoiar as que falham.
Mas a tentação de controlo é enorme. Ministros e funcionários julgam sempre adivinhar os novos caminhos, apostar nos vencedores, apoiar as inovações. Na melhor das hipóteses, é um enorme desperdício de recursos. Em geral, cria distorções que demoram anos a corrigir. Porque os políticos não fazem a menor ideia das empresas e produtos que a nossa economia vai produzir. Pois nem sequer as empresas o sabem, antes de os mercados terem decretado os vencedores. ..."
Atenção, apoiar os que falham não é o mesmo que garantir os rendimentos e privilégios aos que estão no topo actualmente, ainda antes de tentarem, isso, que é o que os governos tentam fazer é tentar manter o status quo social.
Exprimo o meu total acordo. De facto parece ser óbvio que em tempos de crise as economias reinventam-se os estados parecem perdidos, mas para muitos não é.
E para os politicos este parágrafo é de leitura obrigatória:
"...O melhor que a política poderia fazer seria manter a solidez e confiança no ambiente institucional, flexibilizar o processo, agilizar a transformação, aliviar o peso sobre empresas e famílias, apoiar as que falham.
Mas a tentação de controlo é enorme. Ministros e funcionários julgam sempre adivinhar os novos caminhos, apostar nos vencedores, apoiar as inovações. Na melhor das hipóteses, é um enorme desperdício de recursos. Em geral, cria distorções que demoram anos a corrigir. Porque os políticos não fazem a menor ideia das empresas e produtos que a nossa economia vai produzir. Pois nem sequer as empresas o sabem, antes de os mercados terem decretado os vencedores. ..."
Atenção, apoiar os que falham não é o mesmo que garantir os rendimentos e privilégios aos que estão no topo actualmente, ainda antes de tentarem, isso, que é o que os governos tentam fazer é tentar manter o status quo social.
domingo, agosto 27, 2006
Tiro ao blog corporações...
... ver blog nos links ao lado.
Este blog pode chamar a atenção para alguns comportamentos corporativos e seria de louvar por isso, mas, quando publica as reformas da CGD acima dos 4000 euros como se fosse um escândalo começa a perder parte da sua autoridade.
Vejamos, estas pessoas encontram-se no topo da respectiva carreira e no topo de qualificações que se podem obter e portanto auferem os salários que auferem, proventura menores do que se trabalhassem na privada. Quantos advogados não têm pensões muito superiores aos juízes, quantos antigos alunos não vão auferir pensões muito superiores aos dos professores que lhes deram as respectivas qualificações?
Na verdade a Seg. Social paga remunerações muito superiores do que a CGA e na verdade, se se privatizasse o sistema de pensões estas pessoas "denunciadas" no blog se calhar iriam auferir reformas superiores?
Pois bem, condenar estas pessoas por ganharem bem devido ao seu esforço profissional e pessoal é dizer aos portugueses para não tentarem progredir, não tentarem obter qualificações elevadas pois no fim iremos tentar que todos ganhem o mesmo, ou por outras palavras este blog deve gritar diariamente: "Viva a URSS".
Este blog pode chamar a atenção para alguns comportamentos corporativos e seria de louvar por isso, mas, quando publica as reformas da CGD acima dos 4000 euros como se fosse um escândalo começa a perder parte da sua autoridade.
Vejamos, estas pessoas encontram-se no topo da respectiva carreira e no topo de qualificações que se podem obter e portanto auferem os salários que auferem, proventura menores do que se trabalhassem na privada. Quantos advogados não têm pensões muito superiores aos juízes, quantos antigos alunos não vão auferir pensões muito superiores aos dos professores que lhes deram as respectivas qualificações?
Na verdade a Seg. Social paga remunerações muito superiores do que a CGA e na verdade, se se privatizasse o sistema de pensões estas pessoas "denunciadas" no blog se calhar iriam auferir reformas superiores?
Pois bem, condenar estas pessoas por ganharem bem devido ao seu esforço profissional e pessoal é dizer aos portugueses para não tentarem progredir, não tentarem obter qualificações elevadas pois no fim iremos tentar que todos ganhem o mesmo, ou por outras palavras este blog deve gritar diariamente: "Viva a URSS".
quinta-feira, agosto 24, 2006
Tiro a blogs dito liberais...
... ultimamente tnho-me dedicado a apontar baterias a alguns blogs que se gostam de afirmar liberais contudo em 90% dos posts que vejo não existe qq defesa de ideias liberais, existe sim a defesa de ideias coporativas de direita.
Veja-se este caso, até parece uma ideia muito liberal, contudo não o é. Liberal seria privatizar o ensino e não haver qq interferência nos preços do dito mercado, a proposta ali apresentada fixaria um preço mínimo, criaria uma situação de pressão sobre o Estado para financiar mais e no final a uma pressão pelos pais sobre o Estado para financiar e fiscalizar mais. Isto é, não um mercado livre, mas um mercado regulamentado, dirigido e administrado pelo Estado, e este tipo de mercados (veja-se o caso do mercado dos medicamentos) são usualmente os que pior funcionam e que mais custos dão ao Estado.
Na verdade muitos destes "liberais" não têm a mínima ideia de como funciona a economia (podem saber muito de direito, gestão, etc.) e não entendem que mecanismos são postos em causa qd se propõe algo para toda a sociedade. O que eles apenas vêem é o seu umbigo, pensam que eles estariam muito melhores se fosse como eles propõe e mais nada se alterasse à sua volta, ou seja que a modificação legislativa só os influenciasse a eles. O que se esquecem é que qq modificação irá mudar os comportamentos da sociedade toda como uma onda de choque e o resultado final, mesmo para o próprio, poderá ser pior.
Finalmente eu gostava de ver blogs realmente liberais e não blogs de uma direita corporativa apropriarem-se do nome, é que dão mau nome a que é liberal e defende a liberdade.
Veja-se este caso, até parece uma ideia muito liberal, contudo não o é. Liberal seria privatizar o ensino e não haver qq interferência nos preços do dito mercado, a proposta ali apresentada fixaria um preço mínimo, criaria uma situação de pressão sobre o Estado para financiar mais e no final a uma pressão pelos pais sobre o Estado para financiar e fiscalizar mais. Isto é, não um mercado livre, mas um mercado regulamentado, dirigido e administrado pelo Estado, e este tipo de mercados (veja-se o caso do mercado dos medicamentos) são usualmente os que pior funcionam e que mais custos dão ao Estado.
Na verdade muitos destes "liberais" não têm a mínima ideia de como funciona a economia (podem saber muito de direito, gestão, etc.) e não entendem que mecanismos são postos em causa qd se propõe algo para toda a sociedade. O que eles apenas vêem é o seu umbigo, pensam que eles estariam muito melhores se fosse como eles propõe e mais nada se alterasse à sua volta, ou seja que a modificação legislativa só os influenciasse a eles. O que se esquecem é que qq modificação irá mudar os comportamentos da sociedade toda como uma onda de choque e o resultado final, mesmo para o próprio, poderá ser pior.
Finalmente eu gostava de ver blogs realmente liberais e não blogs de uma direita corporativa apropriarem-se do nome, é que dão mau nome a que é liberal e defende a liberdade.
terça-feira, agosto 22, 2006
Tiro a...
... este.
Embora RR seja um brilhante economiste não o devemos hiperbolizar no seu percurso que não é diferente de muitos outros jovens economistas que estudaram na Inglaterra/EUA. De facto nesses países fazer o PhD com menos de 28 anos é quase norma, assim como tb é norma ficarem como professores durante alguns anos numa boa universidade, é a partir daí que se vê se é bom ou não, i.e., no segundo emprego e caso consigo a "tenure track", mas não tenho problema algum em dizer que RR o vai conseguir (a menos que em Portugal se hiper-valorize tanto o homem que no final pense que mais vale voltar para Portugal embolsar um bom salário do que se esforçar para fazer uma boa carreira).
Contudo a ideia do imposto sobre o consumo em vez do rendimento é algo disparatada. As teorias de taxação óptima dizem que se deve cobrar a cada um de acordo com as suas capacidades de gerar rendimento, o problema é que nós não sabemos quais são as reais capacidades de cada um. É um problema em que as características óptimas estão escondidas e portanto a forma de imposto deve ser feita por forma a revelar estas, se é sobre o rendimento ou sobre o consumo é indiferente desde que de facto se cobre sobre a capacidade de gerar riqueza e não sobre a riqueza gerada. Isto porquê, pq se cobro sobre a capacidade de gerar riqueza então o agente tem de necessáriamente gerar essa riqueza, se não o faço ele pode gerar menos riqueza por forma a beneficiar de ganhos fiscais.
Este sim é o verdadeiro "corner stone" do problema.
Finalmente uma incongruênica na forma de pensar de RR:
"Eu posso ganhar mil e gastar cem, e você ganha 200 e gasta os mesmos cem. Temos o memso nível de vida, pois gastamos os dois apenas cem. Então porque é que hei-de ser mais taxado que você? "
"O ponto de referência para medir o nível de vida está no quanto consumo."
Há economistas que calculam que, se substituíssemos um imposto sobre o rendimento por um único imposto sobre o consumo, que permitisse a mesma receita, um país seria 20%, 30%, 40% mais rico."
Calma, se antes digo que o meu nível de vida é medido pelo consumo e o bem estar tb, como posso dizer depois que um país é 20, 30, 40% mais ricos só pq tem mais dinheiro acumulado. Nesta l´gica deverei medir o aumento de bem estar pelo aumento do consumo, não posso justificar o imposto com uma medida (consumo) e os seus resultados com outra (riqueza). Deverei fazer o mesmo com as duas... ...embora acredite que os efeitos pudessem ser esses.
Embora RR seja um brilhante economiste não o devemos hiperbolizar no seu percurso que não é diferente de muitos outros jovens economistas que estudaram na Inglaterra/EUA. De facto nesses países fazer o PhD com menos de 28 anos é quase norma, assim como tb é norma ficarem como professores durante alguns anos numa boa universidade, é a partir daí que se vê se é bom ou não, i.e., no segundo emprego e caso consigo a "tenure track", mas não tenho problema algum em dizer que RR o vai conseguir (a menos que em Portugal se hiper-valorize tanto o homem que no final pense que mais vale voltar para Portugal embolsar um bom salário do que se esforçar para fazer uma boa carreira).
Contudo a ideia do imposto sobre o consumo em vez do rendimento é algo disparatada. As teorias de taxação óptima dizem que se deve cobrar a cada um de acordo com as suas capacidades de gerar rendimento, o problema é que nós não sabemos quais são as reais capacidades de cada um. É um problema em que as características óptimas estão escondidas e portanto a forma de imposto deve ser feita por forma a revelar estas, se é sobre o rendimento ou sobre o consumo é indiferente desde que de facto se cobre sobre a capacidade de gerar riqueza e não sobre a riqueza gerada. Isto porquê, pq se cobro sobre a capacidade de gerar riqueza então o agente tem de necessáriamente gerar essa riqueza, se não o faço ele pode gerar menos riqueza por forma a beneficiar de ganhos fiscais.
Este sim é o verdadeiro "corner stone" do problema.
Finalmente uma incongruênica na forma de pensar de RR:
"Eu posso ganhar mil e gastar cem, e você ganha 200 e gasta os mesmos cem. Temos o memso nível de vida, pois gastamos os dois apenas cem. Então porque é que hei-de ser mais taxado que você? "
"O ponto de referência para medir o nível de vida está no quanto consumo."
Há economistas que calculam que, se substituíssemos um imposto sobre o rendimento por um único imposto sobre o consumo, que permitisse a mesma receita, um país seria 20%, 30%, 40% mais rico."
Calma, se antes digo que o meu nível de vida é medido pelo consumo e o bem estar tb, como posso dizer depois que um país é 20, 30, 40% mais ricos só pq tem mais dinheiro acumulado. Nesta l´gica deverei medir o aumento de bem estar pelo aumento do consumo, não posso justificar o imposto com uma medida (consumo) e os seus resultados com outra (riqueza). Deverei fazer o mesmo com as duas... ...embora acredite que os efeitos pudessem ser esses.
Imposto sucessório...
De uma discussão entre o Insurgente e a Causa Nossa, eis um ponto de vista alternativo:
Ao contrário do que dizem estes dois blogues a existência de um imposto sucessório poderá ser justificada do ponto de vista da eficiência económica e sem nenhuma relação com a justiça social.
Imaginemos que o imposto sobre as heranças seria de 100%. Neste caso todas as pessoas tentariam consumir toda a sua riqueza antes de falecer, e de facto a maioria conseguiria fazê-lo, porque se o momento da morte é incerta do ponto de vista individual, pode-se sempre através de contractos com intermediários financeiros obter um rendimento fixo até à morte em troca da fortuna acumulada (basicamente um PPR). Esse rendimento, obviamente era gasto em consumo.
Isto levaria que entre os idosos se consumisse mais e poupasse menos, contudo tal poderia não significar mais inflação e maiores taxas de juros, porque no outro lado da equação estão todos aqueles que não iriam receber heranças e portanto teriam de poupar mais para a sua velhice, logo consumiriam menos.
Se os dois lados da balança se anulavam ou não, só se saberia com um modelo económico. Mas partiremos agora do pressuposto que sim.
Até agora o que temos:
1 - Os idosos consomem mais;
2 - Os jovens poupam mais;
3 - O Estado quase não arrecada receitas (tirando as heranças deixadas de forma acidental);
E então onde está a eficiência?
Pois bem, se uma pessoa vai obter uma herança ou tem na perspectiva receber uma herança então o rendimento obtido do seu trabalho vai acrescer a esse. Como a utilidade é decrescente por cada unidade de rendimento ganha então mais depressa vai chegar ao ponto em que a unidade de rendimento ganha é menor do que o valor de lazer que se perde (ou seja a variação da utilidade é negativa: Utilidade (+) do Rendimento MENOS desutilidade de (-) lazer).
Assim este agente vai preferir mais lazer e não produz tanto quanto poderia.
Se não receber heranças, então para atingir o mesmo ponto em que não compensa trabalhar vai ter de se esforçar mais do que no caso anterior, levando assim a que a riqueza produzida aumente.
Assim vemos que um imposto de 100% leva a que todos se esforcem mais, trabalhem mais e atinjam o limite das suas capacidades, aumentando a eficiência económica e a riqueza produzida.
Quanto à justiça social neste cenário ela poderia ser tão elevada ou mesmo maior do que no cenário anterior, nada dizemos sobre a distribuição do rendimento.
Ao contrário do que diz um ministro inglês citado n'O Insurgente, o imposto sucessório combate o ócio, a preguiça e incentiva o sentido empre
Ao contrário do que dizem estes dois blogues a existência de um imposto sucessório poderá ser justificada do ponto de vista da eficiência económica e sem nenhuma relação com a justiça social.
Imaginemos que o imposto sobre as heranças seria de 100%. Neste caso todas as pessoas tentariam consumir toda a sua riqueza antes de falecer, e de facto a maioria conseguiria fazê-lo, porque se o momento da morte é incerta do ponto de vista individual, pode-se sempre através de contractos com intermediários financeiros obter um rendimento fixo até à morte em troca da fortuna acumulada (basicamente um PPR). Esse rendimento, obviamente era gasto em consumo.
Isto levaria que entre os idosos se consumisse mais e poupasse menos, contudo tal poderia não significar mais inflação e maiores taxas de juros, porque no outro lado da equação estão todos aqueles que não iriam receber heranças e portanto teriam de poupar mais para a sua velhice, logo consumiriam menos.
Se os dois lados da balança se anulavam ou não, só se saberia com um modelo económico. Mas partiremos agora do pressuposto que sim.
Até agora o que temos:
1 - Os idosos consomem mais;
2 - Os jovens poupam mais;
3 - O Estado quase não arrecada receitas (tirando as heranças deixadas de forma acidental);
E então onde está a eficiência?
Pois bem, se uma pessoa vai obter uma herança ou tem na perspectiva receber uma herança então o rendimento obtido do seu trabalho vai acrescer a esse. Como a utilidade é decrescente por cada unidade de rendimento ganha então mais depressa vai chegar ao ponto em que a unidade de rendimento ganha é menor do que o valor de lazer que se perde (ou seja a variação da utilidade é negativa: Utilidade (+) do Rendimento MENOS desutilidade de (-) lazer).
Assim este agente vai preferir mais lazer e não produz tanto quanto poderia.
Se não receber heranças, então para atingir o mesmo ponto em que não compensa trabalhar vai ter de se esforçar mais do que no caso anterior, levando assim a que a riqueza produzida aumente.
Assim vemos que um imposto de 100% leva a que todos se esforcem mais, trabalhem mais e atinjam o limite das suas capacidades, aumentando a eficiência económica e a riqueza produzida.
Quanto à justiça social neste cenário ela poderia ser tão elevada ou mesmo maior do que no cenário anterior, nada dizemos sobre a distribuição do rendimento.
Ao contrário do que diz um ministro inglês citado n'O Insurgente, o imposto sucessório combate o ócio, a preguiça e incentiva o sentido empre
Europa vs EUA
Vários artigos do DN, aqui vêm colocar na ordem do dia o número de horas de trabalho por pessoa na UE.
De facto quando comparamos a UE e os EUA poderemos dizer que os EUA são uma economia de consumo e a Europa uma economia de lazer. Esta opção, claramente assumida na Europa, está a ser posta em causa considerando a comissão e vários governantes que tem de se flexibilizar o número máximo de horas por forma a manter a competitividade da Europa, contudo esta opção não poderá partir dos governantes mais preocupados com as receitas fiscais e com a comparação numérica do PIB per capita com os EUA mas deverá ser uma opção das pessoas.
Se os Europeus priviligiam o lazer em vez do consumo será que uma mudança legislativa alterará o cenário existente, será que um Europeu aceitará trabalhar a média semanal de um americano (72 horas/semana) e ter o mesmo número de férias (12 dias)? Ou será que para medir o bem estar de uma população deveremos incluir outros items para além do rendimento? De referir que num recente estudo da OCDE em que o diferencial do PIB per capita era compensado pelas horas de lazer alguns países europes tornavam-se mais ricos que os EUA e a maioria deles eliminva o diferencial que existia no PIB per capita.
Assim, como assim, a discussão está na ordem do dia, a questão é se a decisão será dada às pessoas ou se será imposta de cima tornando a Europa um lugar igual aos EUA, ou seja uma sociedade de consumo e não de lazer.
De facto quando comparamos a UE e os EUA poderemos dizer que os EUA são uma economia de consumo e a Europa uma economia de lazer. Esta opção, claramente assumida na Europa, está a ser posta em causa considerando a comissão e vários governantes que tem de se flexibilizar o número máximo de horas por forma a manter a competitividade da Europa, contudo esta opção não poderá partir dos governantes mais preocupados com as receitas fiscais e com a comparação numérica do PIB per capita com os EUA mas deverá ser uma opção das pessoas.
Se os Europeus priviligiam o lazer em vez do consumo será que uma mudança legislativa alterará o cenário existente, será que um Europeu aceitará trabalhar a média semanal de um americano (72 horas/semana) e ter o mesmo número de férias (12 dias)? Ou será que para medir o bem estar de uma população deveremos incluir outros items para além do rendimento? De referir que num recente estudo da OCDE em que o diferencial do PIB per capita era compensado pelas horas de lazer alguns países europes tornavam-se mais ricos que os EUA e a maioria deles eliminva o diferencial que existia no PIB per capita.
Assim, como assim, a discussão está na ordem do dia, a questão é se a decisão será dada às pessoas ou se será imposta de cima tornando a Europa um lugar igual aos EUA, ou seja uma sociedade de consumo e não de lazer.
segunda-feira, agosto 21, 2006
Mais uma brilhante...
Aqui
Apesar de concordar com grande parte do texto, nomeadamente as convulsões do Islão na adaptação ao progresso esta passagem não deixa de irritar:
"[O Islão]Actualmente sofre debaixo da dolorosa transformação gerada pela modernidade.
Trata-se do mesmo processo que o cristianismo, a mais global de todas, e o judaísmo, a mais resistente, sofreram há 200 anos. Hoje sabemos que ambas sobreviveram, mas o processo foi longo e muito difícil. Aliás, elas foram das poucas que resistiram, pois pelo caminho muitas outras culturas e elementos culturais soçobraram, do animismo ao xamanismo, passando pela aristocracia, monarquia absoluta, e também as lavadeiras, carruagens, chafarizes, perucas empoadas. Hoje é a vez de o islamismo, mas também o budismo e o hinduísmo, passarem pela mesma prova."
A parte em que compara "outras culturas e elementos culturais soçobraram, do ..., passando pela aristocracia, monarquia absoluta" com a religião não faz o mínimo sentido, nomeadamente quando a monarquia absoluta e a aristicracia eram manifestações culturais da sociedade e não elementos culturais per si.
Mas dizer que o o budismo e o hinduísmo tem de passar pela mesma prova que o islamismo?? Pois bem, o que quer dizer é que apenas o Cristianismo e o Judaísmo foram as únicas religiões a adpatarem-se... ...o que não é bem verdade.
Quer o Budismo, quer o hinduismo (postas no texto quase para não ser acusado de que se esqueceu, mas de facto fê-lo) têm-se adaptado ao mundo moderno, tão bem ou melhor do que o Cristianismo. Tbo Xamanismo e o animismo têm sabido manter-se actuais (não no mundo ocidental, onde despareceram, mas em África e na Ásia, realidade que o autor gosta de ignorar).
Apesar de concordar com grande parte do texto, nomeadamente as convulsões do Islão na adaptação ao progresso esta passagem não deixa de irritar:
"[O Islão]Actualmente sofre debaixo da dolorosa transformação gerada pela modernidade.
Trata-se do mesmo processo que o cristianismo, a mais global de todas, e o judaísmo, a mais resistente, sofreram há 200 anos. Hoje sabemos que ambas sobreviveram, mas o processo foi longo e muito difícil. Aliás, elas foram das poucas que resistiram, pois pelo caminho muitas outras culturas e elementos culturais soçobraram, do animismo ao xamanismo, passando pela aristocracia, monarquia absoluta, e também as lavadeiras, carruagens, chafarizes, perucas empoadas. Hoje é a vez de o islamismo, mas também o budismo e o hinduísmo, passarem pela mesma prova."
A parte em que compara "outras culturas e elementos culturais soçobraram, do ..., passando pela aristocracia, monarquia absoluta" com a religião não faz o mínimo sentido, nomeadamente quando a monarquia absoluta e a aristicracia eram manifestações culturais da sociedade e não elementos culturais per si.
Mas dizer que o o budismo e o hinduísmo tem de passar pela mesma prova que o islamismo?? Pois bem, o que quer dizer é que apenas o Cristianismo e o Judaísmo foram as únicas religiões a adpatarem-se... ...o que não é bem verdade.
Quer o Budismo, quer o hinduismo (postas no texto quase para não ser acusado de que se esqueceu, mas de facto fê-lo) têm-se adaptado ao mundo moderno, tão bem ou melhor do que o Cristianismo. Tbo Xamanismo e o animismo têm sabido manter-se actuais (não no mundo ocidental, onde despareceram, mas em África e na Ásia, realidade que o autor gosta de ignorar).
sexta-feira, agosto 18, 2006
Dificuldade para controlar a despesa...
... embora o orçamento classifique a despesa e receita de acordo com um conjubto de critérios, falta um essencial. Uma previsão inicial da repartição das mesmas ao longo do ano, com ajustes mensais quando as medidas planeadas são antecipadas ou adiadas.
Sem essa ferramenta % de execução orçamental mês a mês diz muito pouco e é passível das mais variadas intrepretações.
Enfim...
Sem essa ferramenta % de execução orçamental mês a mês diz muito pouco e é passível das mais variadas intrepretações.
Enfim...
Duas linhas assustadoras....
... para além do crescimento da despesa e do défice, duas linhas nos quadros e anexos do :
Receita efectiva
2005 18 935.6 milhoes de euros 58.0% grau de execução
2006 20 461.5 milhoes de euros 58.3% grau de execução
Despesa efectiva
2005 23 028.0 milhoes de euros 53.5% grau de execução
2006 24 778.9 milhoes de euros 57.3% grau de execução
Ou seja se em termos de recitas o grau de execução orçamental é sensivelmente idêntico nos dois anos, o grau de execução das despesas é em 2006 mais alto do que em 2005.
O gráfico seguinte mostra a percentagem de execução orçamental da receita e despesa dos anos 2005 e 2006 assim como a coluna de uma execução igual e constante todos os meses (o que daria neste momento 50%).
Receita efectiva
2005 18 935.6 milhoes de euros 58.0% grau de execução
2006 20 461.5 milhoes de euros 58.3% grau de execução
Despesa efectiva
2005 23 028.0 milhoes de euros 53.5% grau de execução
2006 24 778.9 milhoes de euros 57.3% grau de execução
Ou seja se em termos de recitas o grau de execução orçamental é sensivelmente idêntico nos dois anos, o grau de execução das despesas é em 2006 mais alto do que em 2005.
O gráfico seguinte mostra a percentagem de execução orçamental da receita e despesa dos anos 2005 e 2006 assim como a coluna de uma execução igual e constante todos os meses (o que daria neste momento 50%).
quarta-feira, agosto 16, 2006
Muito mais interessante para a nossa economia do que...
... (quase) tudo o que se publica nos jornais sobre a nossa economia.
Aqui.
Aqui.
Interessante...
Traduzido daqui;
com base neste artigo aqui
Nos últimos 30 anos, o o preço do tigre esteve fixado em zero, enquanto milhões de dólares forem gastos para o proteger e proibir o comércio que poderia de facto ajudar na conservação da espécie. Apesar da burocracia e dos orçamentos ambientais crescentes, e apesar do proliferação dos conservationistas e das conferências, o tigre está tão perto da extinção agora como no início do projecto tigre, um projecto de conservação suportado em parte pelo WWF, lançado em 1972 e adoptado pelo governo da India um ano mais tarde.
Se nós valorizar-mos verdadeiramente o tigre, teremos uma oportunidade para comprar a via que impossibilitará a extinção que enfrenta agora. O tigre reproduz-se facilmente, mesmo em cativeiro; é dito constantemente pela autoridade central do jardim zoológico aos jardins zoológicos na India para não produzir tigres porque são caros de manter. Na China, que tem aproximadamente 4.000 tigres em cativeiro, a reprodução foi aperfeiçoada. De acordo com funcionários do estado que eu encontrei na China, se fosse dada a liberdade, o país poderia reproduzir 100.000 tigres nos próximos 10 a 15 anos.
Sim, precisamente. Em vez de fixar o preço do tigre em zero e de criar uma oportunidade do lucro para os caçadores furtivos, por que não permitir o negócio de cultivar o tigre? foi desta forma que se evitou a extinção do bisonte no século XIX. Definindo direitos de propriedade sobre os recursos que têm o valor, incluindo os animais selvagens, o aumentar-se-á a probabilidade de evitar a extinção devido a roubar e/ou caça.
Acrescento meu:
É verdade que a extinção do bisonte foi feita dessa forma, contudo outros animais cuja reprodução em cativeiro é díficil foram extintos, ou serão extintos se não houver medidas de protecção adequadas àqueles que habitam os seus habitats naturais.
Assim a proibição de comércio de animais que habitam os seus habtitas naturais é justa, o que se deve fazer é permitir comércio de animais criados em cativeiro.
com base neste artigo aqui
Nos últimos 30 anos, o o preço do tigre esteve fixado em zero, enquanto milhões de dólares forem gastos para o proteger e proibir o comércio que poderia de facto ajudar na conservação da espécie. Apesar da burocracia e dos orçamentos ambientais crescentes, e apesar do proliferação dos conservationistas e das conferências, o tigre está tão perto da extinção agora como no início do projecto tigre, um projecto de conservação suportado em parte pelo WWF, lançado em 1972 e adoptado pelo governo da India um ano mais tarde.
Se nós valorizar-mos verdadeiramente o tigre, teremos uma oportunidade para comprar a via que impossibilitará a extinção que enfrenta agora. O tigre reproduz-se facilmente, mesmo em cativeiro; é dito constantemente pela autoridade central do jardim zoológico aos jardins zoológicos na India para não produzir tigres porque são caros de manter. Na China, que tem aproximadamente 4.000 tigres em cativeiro, a reprodução foi aperfeiçoada. De acordo com funcionários do estado que eu encontrei na China, se fosse dada a liberdade, o país poderia reproduzir 100.000 tigres nos próximos 10 a 15 anos.
Sim, precisamente. Em vez de fixar o preço do tigre em zero e de criar uma oportunidade do lucro para os caçadores furtivos, por que não permitir o negócio de cultivar o tigre? foi desta forma que se evitou a extinção do bisonte no século XIX. Definindo direitos de propriedade sobre os recursos que têm o valor, incluindo os animais selvagens, o aumentar-se-á a probabilidade de evitar a extinção devido a roubar e/ou caça.
Acrescento meu:
É verdade que a extinção do bisonte foi feita dessa forma, contudo outros animais cuja reprodução em cativeiro é díficil foram extintos, ou serão extintos se não houver medidas de protecção adequadas àqueles que habitam os seus habitats naturais.
Assim a proibição de comércio de animais que habitam os seus habtitas naturais é justa, o que se deve fazer é permitir comércio de animais criados em cativeiro.
Confundir ganhos reais e ganhos contabilísticos...
aqui
Na verdade (e muitos de vós o sabem) os ganhos acumulados enquanto se detém títulos financeiros só são reais quando realizados, assim antes do crash bolsista ouvia-se muitos dizer quie já tinham ganho xxxxx, contudo após o crash e quando venderam tiveram perdas.
De facto o fundo de capitalização da Segurança Social obteve ganhos contabilísticos que davam para pagar 8.5 meses de pensões, contudo não foram usados.
O que aconteceria se fossem usados? De facto um montante apreciável de títulos seriam postos à venda no mercado aumentando a oferta e diminuindo o preço destes, diminuição maior se tivermos em conta a não absorção de títulos pelo fundo resultantes das trasferências efectuadas para este, transferências que aumentaram a procura de títulos, aumentaram os preços e inflacionaram os ganhos contabilísticos. Assim os ganhos reais seriam inferiores aos ganhos contabilísticos e não dariam para pagar os tais 8,5 meses.
Como o fundo de capitalização da Segurança Social é um agente com influência nos preços quem o gere não deve só olhar para os ganhos no papel, mas quais os ganhos se efectivamente vender parte do fundo para pagar reformas e esse trabalho não parece estar feito ou, pelo menos, divulgado.
Na verdade (e muitos de vós o sabem) os ganhos acumulados enquanto se detém títulos financeiros só são reais quando realizados, assim antes do crash bolsista ouvia-se muitos dizer quie já tinham ganho xxxxx, contudo após o crash e quando venderam tiveram perdas.
De facto o fundo de capitalização da Segurança Social obteve ganhos contabilísticos que davam para pagar 8.5 meses de pensões, contudo não foram usados.
O que aconteceria se fossem usados? De facto um montante apreciável de títulos seriam postos à venda no mercado aumentando a oferta e diminuindo o preço destes, diminuição maior se tivermos em conta a não absorção de títulos pelo fundo resultantes das trasferências efectuadas para este, transferências que aumentaram a procura de títulos, aumentaram os preços e inflacionaram os ganhos contabilísticos. Assim os ganhos reais seriam inferiores aos ganhos contabilísticos e não dariam para pagar os tais 8,5 meses.
Como o fundo de capitalização da Segurança Social é um agente com influência nos preços quem o gere não deve só olhar para os ganhos no papel, mas quais os ganhos se efectivamente vender parte do fundo para pagar reformas e esse trabalho não parece estar feito ou, pelo menos, divulgado.
segunda-feira, agosto 14, 2006
Novas ligações...
... a esmagadora maioria dos blogs Portugueses não têm links para blogs não portugueses. Na maior parte das vezes a sua internacionalização limita-se a ligações de jornais de outros países.
Este blog não fugiu à regra, contudo vai mudar.
A partir de hoje novos links serão adicionados para blogs não portugeses. Comecei por ligar aos melhores blogs políticos e económicos de acordo com a revista Forbes (e portanto americanos).
No futuro adicionarei outros, pode ser que a nossa comunidade blogueira se internacionalize.
Este blog não fugiu à regra, contudo vai mudar.
A partir de hoje novos links serão adicionados para blogs não portugeses. Comecei por ligar aos melhores blogs políticos e económicos de acordo com a revista Forbes (e portanto americanos).
No futuro adicionarei outros, pode ser que a nossa comunidade blogueira se internacionalize.
Aviso
Alguém na net utilizou o nick "SNYPER by" para fazer comentários difamatórios e ofensivos em caixas de comentários de outros blogs.
O BLOG DEL SNIPER e o seu autor (el sniper) vem por este meio informar que não tem qualquer relação com o nicl "SNYPER by".
O BLOG DEL SNIPER e o seu autor (el sniper) vem por este meio informar que não tem qualquer relação com o nicl "SNYPER by".
O conflito no Líbano disfarçou...
... um tremendo fracasso de Sócrates. Lá foi ele para o Brasil e voltou de mãos a abanar, apesar do markting que conseguiu passar. De tanta cerimónia as duas bandeiras que tráz são o processo de intençoes da EMBRAER verificar que componentes podem ser fabricados nas OGMA (por acaso a EMBRAER é detentora das mesmas e penso que a empresa a comprou com alguma intençao, não seria preciso Sócrates para a EMBRAER pensar no assunto) e o acordo com a PETROBRÁS para prospecção de petróleo nas costas portuguesas o que para já não trará nenhuma mais valia (e só haverá mais valias se houver petróleo).
Assim, pouco mais se viu, o resto foram acordos de investimento de portugueses no Brasil e logo benéfico para os grupos (que fizeram a viagem à pala do governo para concretizar investimentos já estudados) e para a economia do Brasil.
Assim no fim, pouco ou nada se viu.
Assim, pouco mais se viu, o resto foram acordos de investimento de portugueses no Brasil e logo benéfico para os grupos (que fizeram a viagem à pala do governo para concretizar investimentos já estudados) e para a economia do Brasil.
Assim no fim, pouco ou nada se viu.
sexta-feira, agosto 11, 2006
Atentatado em Londres - Companhias aéreas, seguradoras e ladrões agradecem
A primeira reacção dos consumidores após um atentado realizado ou abortado é de se retairem nas viagens que fazem. Neste caso as companhias aéreas ressentem-se do menor número de clientes. Mas após o impacto, passado um tempo (que com a maior frequência de tentativas de atentados diminui) tudo volta ao normal.
Contudo as medidas implementadas ficam e agora virá para ficar o fim da bagagem de mão. Com o fim desta aumenta o espaço no interior dos aviões que poderá ser rentabilizado de formas alternativas (nomeadamente armazenar a comida de catering no aeroporto mais barato em que esse avião fizer escala, transportar carga comercial, ...) o que no caso dos bilhetes não ficarem mais baratos aumentará o lucros das companhias aéreas.
Por outro lado com a obrigatoriedade de colocar todos os dispositivos electrónicos no porão (câmeras de filmar e de fotografar, laptops, mp3, rádios, leitores de CD, suportes digitais,etc.) e com a não responsabilização das companhis/aeroportos por enventuais roubos destes (só se responsabilizam por roupa) a pergunta será: quem vai arriscar colocar um laptop? Ou será que os seguros vão passar a cobrir tais bens com o consequente aumento dos preços para pagar o seguro extra? Nesse caso as companhias seguradoras agradecem o aumento de negócio.
Dito assim parece que os atentados benefeciam no longo prazo as grandes companhias, logo será que estas não terão interesse no clima de medo que se gera?
PS: Isto não é um post sobre teorias de conspiração, é um post sobre o impacto dos atentados nos bolsos das pessoas e quem é que lucra. Se soubermos quem lucra poderemos verificar se não existem ligações "perigosas" entre algum capital ( em que algum até é detido por redes de crime organizado ) e os atentados.
Contudo as medidas implementadas ficam e agora virá para ficar o fim da bagagem de mão. Com o fim desta aumenta o espaço no interior dos aviões que poderá ser rentabilizado de formas alternativas (nomeadamente armazenar a comida de catering no aeroporto mais barato em que esse avião fizer escala, transportar carga comercial, ...) o que no caso dos bilhetes não ficarem mais baratos aumentará o lucros das companhias aéreas.
Por outro lado com a obrigatoriedade de colocar todos os dispositivos electrónicos no porão (câmeras de filmar e de fotografar, laptops, mp3, rádios, leitores de CD, suportes digitais,etc.) e com a não responsabilização das companhis/aeroportos por enventuais roubos destes (só se responsabilizam por roupa) a pergunta será: quem vai arriscar colocar um laptop? Ou será que os seguros vão passar a cobrir tais bens com o consequente aumento dos preços para pagar o seguro extra? Nesse caso as companhias seguradoras agradecem o aumento de negócio.
Dito assim parece que os atentados benefeciam no longo prazo as grandes companhias, logo será que estas não terão interesse no clima de medo que se gera?
PS: Isto não é um post sobre teorias de conspiração, é um post sobre o impacto dos atentados nos bolsos das pessoas e quem é que lucra. Se soubermos quem lucra poderemos verificar se não existem ligações "perigosas" entre algum capital ( em que algum até é detido por redes de crime organizado ) e os atentados.
terça-feira, agosto 08, 2006
No pior cenário o petróleo chegará aos 10.000 euros/barril
Cenário:
Todo o médio oriente fecha a produção e a exportação de petróleo.
O Egipto fecha o Suez.
A Venezuela com a morte de Fidel encerra por um ano a produção em sinal de luto.
A Nigéria é assolada por uma guerra civil que inviabiliza a produção.
O mar do Norte é assolado por tempestades danificando as plataformas.
Activistas ambientais fazem um bloqueio ao Alasca exigindo que a exploração de petróleo pare.
Tufões no Golfo do México atingem todo o Sul dos EUA arrasando com a produção e a refinação do mesmo.
etc. etc.
Nota: A Goldman-Sachs previu que no melhor cenário o petróleo estará a 60 dolares/barril em 2008.
Todo o médio oriente fecha a produção e a exportação de petróleo.
O Egipto fecha o Suez.
A Venezuela com a morte de Fidel encerra por um ano a produção em sinal de luto.
A Nigéria é assolada por uma guerra civil que inviabiliza a produção.
O mar do Norte é assolado por tempestades danificando as plataformas.
Activistas ambientais fazem um bloqueio ao Alasca exigindo que a exploração de petróleo pare.
Tufões no Golfo do México atingem todo o Sul dos EUA arrasando com a produção e a refinação do mesmo.
etc. etc.
Nota: A Goldman-Sachs previu que no melhor cenário o petróleo estará a 60 dolares/barril em 2008.
domingo, agosto 06, 2006
Além de perita em eduquês...
... agora também o é em jurisprudência.
Diz a senhora doutora (claro que a trato assim, penso que gosta do título):
"Invocando jurisprudência do Tribunal Constitucional, a ministra defende que "só há violação do princípio da protecção da confiança quando se frustrem certas expectativas, minimamente consolidadas, quanto à obtenção de um determinado resultado jurídico". DN
Ora quando os alunos com melhores notas nos primeiros exames viram estas afixadas na pauta será que a expectativa de entrar na faculdade no curso dos seus sonhos era ou não minimamente consolidada na obtenção de um resultado jurídico?
Quando esses mesmos alunos viram outros no segundo exame a alcançá-los ou mesmo a tirar melhor nota, fora essas expectativas frustradas?
Já agora se o resultado pretendido é:
"Até porque, no balanço feito sobre as notas da segunda fase, a governante defendeu que "valeu a pena" repetir as provas, porque o número de alunos com nota positiva a Química duplicou."
porque não fazer um exame de química com uma pergunta: símbolo químico da água?
De certeza que os alunos com nota positiva aumentavam, mas será que estariam preparados?
A educação é coisa séria e não algo onde se fabriquem estatísticas para parecer bem...
Diz a senhora doutora (claro que a trato assim, penso que gosta do título):
"Invocando jurisprudência do Tribunal Constitucional, a ministra defende que "só há violação do princípio da protecção da confiança quando se frustrem certas expectativas, minimamente consolidadas, quanto à obtenção de um determinado resultado jurídico". DN
Ora quando os alunos com melhores notas nos primeiros exames viram estas afixadas na pauta será que a expectativa de entrar na faculdade no curso dos seus sonhos era ou não minimamente consolidada na obtenção de um resultado jurídico?
Quando esses mesmos alunos viram outros no segundo exame a alcançá-los ou mesmo a tirar melhor nota, fora essas expectativas frustradas?
Já agora se o resultado pretendido é:
"Até porque, no balanço feito sobre as notas da segunda fase, a governante defendeu que "valeu a pena" repetir as provas, porque o número de alunos com nota positiva a Química duplicou."
porque não fazer um exame de química com uma pergunta: símbolo químico da água?
De certeza que os alunos com nota positiva aumentavam, mas será que estariam preparados?
A educação é coisa séria e não algo onde se fabriquem estatísticas para parecer bem...
quarta-feira, agosto 02, 2006
Pago pela CIA?
Este
É que se a Europa não impediu os atentados de Madrid e Londres (e o Reino Unido é usualmente apontado como um país europeu que segue os EUA) o que dizer dos EUA?
Já agora o que se faz de bom no Reino Unido é porque seguiu os conselhos dos EUA e o que acontece de mal é porque é Europeu? Vamos a ter juízo.
PS: Já agora, na sua tradução da divina comédia de Dante Aligheri coloque antes do seu nome tradutor, está bem?
É que se a Europa não impediu os atentados de Madrid e Londres (e o Reino Unido é usualmente apontado como um país europeu que segue os EUA) o que dizer dos EUA?
Já agora o que se faz de bom no Reino Unido é porque seguiu os conselhos dos EUA e o que acontece de mal é porque é Europeu? Vamos a ter juízo.
PS: Já agora, na sua tradução da divina comédia de Dante Aligheri coloque antes do seu nome tradutor, está bem?
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