terça-feira, março 28, 2006

Não há obra em Coimbra que não dê bronca...

...por erros de engenharia civil.
Agora foi esta, isto depois da ponte Rainha Santa e do Hospital Pediátrico.
Tanto mais de estranhar quando a UC tem um departamento de civil muito bom, mas quando a adm. regional contrata pessoas que demoram mais de uma década a acabar cursos com médias muito baixas e não conseguem (ao contário dos que acabam em tempo normal) empregos em empresas privadas é óbvio que estes problemas irão sempre acontecer.

3 comentários:

1313 disse...

as obras que mencionas não têm nada a ver com o dptm de engenharia civil da uc. se calhar infelizmente pelas amostras. haverá sempre maus e bons engenheiros, independentemente da perda de tempo a fazer cursos e respectivas médias. o problema está mais nas cunhas de quem ganha concursos públicos e no "dinheiro circulante" na grande máquina de lavar da construção civil e obras públicas. penso eu de que.

Anónimo disse...

Já pensou no caso daqueles que demoram cinco anos a acabar o curso e fazem-no todo ou quase todo a copiar??? Não se esqueça que um curso de Engenharia quando é estudado pode-se correr o risco de se reprovar a algumas cadeiras... não querendo eu defender os parasitas que andam anos e anos para acabar o curso. O que quero dizer com isto é que não se podem chamar a todas as pessoas que acabam o curso em 5 anos de santinhas!!
E olhe que tenho colegas meus no mundo do trabalho tal como eu que se viram bem atrapalhadas pelo facto de terem feito o cursinho em 5 aninhos mas bem copiadinhos. Agora vêem-se obrigados a estudar aquilo que não estudaram na Universidade! É lindo, não é??

el s (pc) disse...

Estas respostas vêm tarde mas:
1 - Claro que as obras nada têm a ver com o departamento de civil da UC, o que queria dizer é isso mesmo, o não uso de um bom recurso.

2 - Quanto aos que acabam o curso em cinco aninhos copiados, a verdade é que a % dos que copiam nos que demoram mais anos a acabar um curso costuma ser maior (daí que...)... ...por outro lado provas de aferição de competência técnica na admissão ao estado (como se faz para as repartiçoes de finanças) separariam o trigo do joio.