... este blog (pode) terminar aqui.
Eu não irei realizar mais nenhuma actualização, contudo se alguém estiver interessado pode ficar com o blog, basta para tal colocar tal desejo na caixa comentários com o seu email e a password que deseje. Eu adicionarei-o aos editores.
Até sempre.
I will not be back!!!!
sexta-feira, dezembro 22, 2006
sexta-feira, dezembro 15, 2006
Má ideia dar incentivos para empregar estudantes...
... basicamente porque introduz mais uma distorção no mercado e prolongará o tempo que as pessoas ficam nas Universidades.
Assim quando faltarem uma ou duas cadeiras de cursos em que não seja precisa ordem para a profissão em causa e temos exemplos em Economia, Gestão, Engenharia, ... estes alunos terão um incentivo fiscal se trabalharem.
Na prática as suas qualificações não são muito diferentes daqueles que já acabaram os cursos, logo o salário deve ser igual, contudo como os primeiros têm um incentivo fiscal as empresas vão dispender menos dinheiro com eles, logo têm preferência por quase graduados, mantendo assim os licenciados à parte ou com um salário menor.
No final o resultado é sim senhor a integração dos estudantes univ. no mundo do trabalho, mas desta forma à custa de manter no desemprego ou diminuindo os saláriosos dos que acabaram o curso.
A prazo os alunos percebem isto e irão todos adiar até ao máximo a finalização do curso superior (até ao momento em que terão de pagar as propinas por inteiro ou seja 3 anos) e assim cursos de 3 demorarão 6 anos a tirar.
Poderão pensar que não tem grandes problemas, de facto a maioria está mesmo no fim fazendo esta "jogada".
Contudo na transição como as Univ. vão ser financiadas tendo como base tb o sucessp de alunos que finalizam o curso vai haver um diminuição nestas taxas, logo menos financiamento e mais alunos inscritos e consequentemente menor qualidade.
Assim sendo dou os parabéns ao ministro da ciência pelo incentivo, pq de facto vai conseguir:
- integrar os estudantes universitários no mundo de trabalho enquanto estudantes
- até vai aumentá-los
- vai diminuir os salários aos recém-licenciados
- vai diminuir as txs de sucesso nas universidades e consequentemente o financiamento e a qualidade
- Assim diminuindo a qualidade de ensino vai tornar todos menos produtivos e Portugal crescerá menos.
PARABÉNS.
Assim quando faltarem uma ou duas cadeiras de cursos em que não seja precisa ordem para a profissão em causa e temos exemplos em Economia, Gestão, Engenharia, ... estes alunos terão um incentivo fiscal se trabalharem.
Na prática as suas qualificações não são muito diferentes daqueles que já acabaram os cursos, logo o salário deve ser igual, contudo como os primeiros têm um incentivo fiscal as empresas vão dispender menos dinheiro com eles, logo têm preferência por quase graduados, mantendo assim os licenciados à parte ou com um salário menor.
No final o resultado é sim senhor a integração dos estudantes univ. no mundo do trabalho, mas desta forma à custa de manter no desemprego ou diminuindo os saláriosos dos que acabaram o curso.
A prazo os alunos percebem isto e irão todos adiar até ao máximo a finalização do curso superior (até ao momento em que terão de pagar as propinas por inteiro ou seja 3 anos) e assim cursos de 3 demorarão 6 anos a tirar.
Poderão pensar que não tem grandes problemas, de facto a maioria está mesmo no fim fazendo esta "jogada".
Contudo na transição como as Univ. vão ser financiadas tendo como base tb o sucessp de alunos que finalizam o curso vai haver um diminuição nestas taxas, logo menos financiamento e mais alunos inscritos e consequentemente menor qualidade.
Assim sendo dou os parabéns ao ministro da ciência pelo incentivo, pq de facto vai conseguir:
- integrar os estudantes universitários no mundo de trabalho enquanto estudantes
- até vai aumentá-los
- vai diminuir os salários aos recém-licenciados
- vai diminuir as txs de sucesso nas universidades e consequentemente o financiamento e a qualidade
- Assim diminuindo a qualidade de ensino vai tornar todos menos produtivos e Portugal crescerá menos.
PARABÉNS.
quinta-feira, dezembro 14, 2006
Sobre o Chile e Pinochet
quarta-feira, dezembro 13, 2006
Equilíbrio parcial vs. Equilíbrio geral
Muitos dos bloguistas da nossa blogo-esfera tentam fazer e analisar propostas fora de uma teoria de equilíbrio geral, e pior, muitas das propostas que provêm dos nossos governantes enfermam do mesmo mal.
Aqui vai um exemplo adaptado livremente do "Microeconmic Theory" do Prof. Mas-Colell (livro amplamente utilizado em doutoramentos em Economia aquém e além fronteiras).
Considere uma economia onde existem N cidades.
Todas as cidades produzem o mesmo bem, com a mesma tecnologia que apresenta rendimentos decrescentes à escala, e este pode ser trocado livremente entre elas - exitem aqui umas especificações técnicas necessárias para alguns resultados, mas para simplificar a necessidade matemática omiti-os.
As N cidades têm no total M trabalhadores, que se podem mover livrememte.
Uma vez que os trabalhadores podem mover-se livremente então os salários em todas as cidades serão iguais (se não eles iriam para a cidade que pagava mais e portanto faria descer aí os salários).
Assim todas as cidades terão a mesma quantidade de trabalhadores M/N - se tal não fosse a cidade com mais trabalhadores teria uma produtividade menor (rend. decrescentes à escala) e portanto os salários seriam menores o que levaria os trab. a emigrar dessa cidade para outro.
Vejamos agora:
A cidade 1 impõe um imposto de quantidade t.
Eq. parcial:
Podemos argumentar que como N é grande então o efeito será nulo nas outras cidades e na cidade 1 o que se passará é que como nas outras cidades o salário se mantém então os trabalhadores em 1 terão de manter os salários. As empresas da cidade 1 são quem paga o imposto.
Eq. Geral:
Mas: Na verdade as empresas na cidade 1 irão empregar menos gente pq o custo é maior e isso levará a que o excesso de trablhadores emigre para outras cidades levando a uma diminuição geral dos salários devido ao aumento de oferta de trabalho (de trabalhadores). Este movimento manter-se-á até que os salários sejam iguais em todo o lado. Assim no final o número da trabalhadores nas cidades 2 a N será igual.
Assim no geral os salários diminuem em 1/N unidades e Verdade se N tender para inf. então o resultado das duas é quase igual, até agora é justo fazer o eq. geral.
Mas na verdade se agregarmos a soma de salários (W) vemos que no toal estes diminuem em 1/N*M. Ou seja quem paga o imposto são os trabalhadores TODOS e não só os da cidade 1.
A agregação dos lucros mostra que a soma dos lucros de 1 a N é igual nos dois casos, pq os lucros na cidade 1 são função dos salários (e este do imposto) e do imposto em 1.
Assim a função dos lucros na cidade 1 é L(W(t)+t).
A variação é a sua derivada em rel a t que dá L'(W)*(W'(t)+1)=L´(W)*((N-1)/N), que é negativa pq L´(W)<0.
Nas outras cidades a função lucro é L(W(t)) e a variação é em L´(W)*((1-N)/N)>0.
Note-se que N>1 e que L'(W), a variação dos lucros devido a uma var. dos salários é negativa. Isto é se os salários aumentam os lucros diminuem.
A soma dará:
L´(W)*((N-1)/N)+L´(W)*((1-N)/N)=0
Quem paga o imposto são os trabalhadores TODOS.
Assim resumindo.
Eq parcial:
Cidade 1:
Empresa tem uma redução de t unidades nos lucros
Trab. ganham o mesmo
Cidade 2 a N:
Empresas e trab. não sofrem alt.
Agregado:
As empresas pagam o imposto através da emp. 1.
Eq geral:
Cidade 1:
Empresa tem uma redução nos lucros proporcional ao número de trab. que emigram para fora da cidade 1.
Trab. ganham menos 1/N.
Cidade 2 a N:
Empresas têm um aumento nos lucros proporcional ao número de trab. que emigram para a cidade em questão
Trab. ganham todos menos 1/N
Agregado:
Os trab. como um todo pagam o imposto.
As empresas no todo mantêm os lucros mas há transferência de lucros da cidade 1 para as outras cidades.
NOTA: Se o capital se mover livremente os agentes que investem repartirão igualmente o portfolio por todas as cidades e não serão afectados.
Assim vemos que ao fazer uma análise parcial, localizada e perdendo os efeitos gerais de vista poderemos fazer grandes erros sobre quem é afectado.
Aqui vai um exemplo adaptado livremente do "Microeconmic Theory" do Prof. Mas-Colell (livro amplamente utilizado em doutoramentos em Economia aquém e além fronteiras).
Considere uma economia onde existem N cidades.
Todas as cidades produzem o mesmo bem, com a mesma tecnologia que apresenta rendimentos decrescentes à escala, e este pode ser trocado livremente entre elas - exitem aqui umas especificações técnicas necessárias para alguns resultados, mas para simplificar a necessidade matemática omiti-os.
As N cidades têm no total M trabalhadores, que se podem mover livrememte.
Uma vez que os trabalhadores podem mover-se livremente então os salários em todas as cidades serão iguais (se não eles iriam para a cidade que pagava mais e portanto faria descer aí os salários).
Assim todas as cidades terão a mesma quantidade de trabalhadores M/N - se tal não fosse a cidade com mais trabalhadores teria uma produtividade menor (rend. decrescentes à escala) e portanto os salários seriam menores o que levaria os trab. a emigrar dessa cidade para outro.
Vejamos agora:
A cidade 1 impõe um imposto de quantidade t.
Eq. parcial:
Podemos argumentar que como N é grande então o efeito será nulo nas outras cidades e na cidade 1 o que se passará é que como nas outras cidades o salário se mantém então os trabalhadores em 1 terão de manter os salários. As empresas da cidade 1 são quem paga o imposto.
Eq. Geral:
Mas: Na verdade as empresas na cidade 1 irão empregar menos gente pq o custo é maior e isso levará a que o excesso de trablhadores emigre para outras cidades levando a uma diminuição geral dos salários devido ao aumento de oferta de trabalho (de trabalhadores). Este movimento manter-se-á até que os salários sejam iguais em todo o lado. Assim no final o número da trabalhadores nas cidades 2 a N será igual.
Assim no geral os salários diminuem em 1/N unidades e Verdade se N tender para inf. então o resultado das duas é quase igual, até agora é justo fazer o eq. geral.
Mas na verdade se agregarmos a soma de salários (W) vemos que no toal estes diminuem em 1/N*M. Ou seja quem paga o imposto são os trabalhadores TODOS e não só os da cidade 1.
A agregação dos lucros mostra que a soma dos lucros de 1 a N é igual nos dois casos, pq os lucros na cidade 1 são função dos salários (e este do imposto) e do imposto em 1.
Assim a função dos lucros na cidade 1 é L(W(t)+t).
A variação é a sua derivada em rel a t que dá L'(W)*(W'(t)+1)=L´(W)*((N-1)/N), que é negativa pq L´(W)<0.
Nas outras cidades a função lucro é L(W(t)) e a variação é em L´(W)*((1-N)/N)>0.
Note-se que N>1 e que L'(W), a variação dos lucros devido a uma var. dos salários é negativa. Isto é se os salários aumentam os lucros diminuem.
A soma dará:
L´(W)*((N-1)/N)+L´(W)*((1-N)/N)=0
Quem paga o imposto são os trabalhadores TODOS.
Assim resumindo.
Eq parcial:
Cidade 1:
Empresa tem uma redução de t unidades nos lucros
Trab. ganham o mesmo
Cidade 2 a N:
Empresas e trab. não sofrem alt.
Agregado:
As empresas pagam o imposto através da emp. 1.
Eq geral:
Cidade 1:
Empresa tem uma redução nos lucros proporcional ao número de trab. que emigram para fora da cidade 1.
Trab. ganham menos 1/N.
Cidade 2 a N:
Empresas têm um aumento nos lucros proporcional ao número de trab. que emigram para a cidade em questão
Trab. ganham todos menos 1/N
Agregado:
Os trab. como um todo pagam o imposto.
As empresas no todo mantêm os lucros mas há transferência de lucros da cidade 1 para as outras cidades.
NOTA: Se o capital se mover livremente os agentes que investem repartirão igualmente o portfolio por todas as cidades e não serão afectados.
Assim vemos que ao fazer uma análise parcial, localizada e perdendo os efeitos gerais de vista poderemos fazer grandes erros sobre quem é afectado.
Tiro ao Pedro Rolo Duarte
devido ao que escreveu aqui..
Para este senhor escreve:
"...dois patamares de blogues: os que, por serem assinados por personalidades mais ou menos conhecidas (jornalistas, políticos, intelectuais, escritores), gozam de uma relevância que lhes garante alguma influência na rede, e obedecem até a uma espécie de "livro de estilo" que os inscreve numa normalidade próxima dos media clássicos; e os outros, dos anónimos cidadãos, criados muitas vezes ao sabor de uma paixão ou de um ataque de raiva, e que obedecem somente aos "ventos" dos seus autores. Os primeiros são extensões de pessoas, causas, jornais, grupos de cidadãos. Os segundos são, na realidade, a vox populi que habitualmente se encontra nos cafés, nos barbeiros, nos cabeleireiros - e que agora está ali, também, ao alcance de um clique..."
É a visão daqueles que se acham a elite pensante do país. Eles pensam e julgam que têm um estilo, uma motivação e são coerentes enquanto que a populaça ignória escreve blogues ao sabor do vento, sem ideias e de forma incoerente.
Enfim, ... ..., sempre a mesma visão de que a populaça é ignorante e tem a sorte de ter blogues para exprimir as suas opiniões sem validade, quais usurpadores do espaço dos media.
Nada disso é mais errado, muitos blogues de anónimos são mais coerentes e obedecem a visões críticas da sociedade do que outros de personalidades que escrevem ao sabor dos títulos dos jornais. Ele espanta-se com:
"...Observando os dois patamares da blogosfera, o que se verifica é que o livro de Carolina Salgado desestabilizou de tal forma a comunidade que encontro reacções cruzadas: há gente circunspecta e de "referência" a brincar com o tema, e há pura vox populi a descobrir motivos de séria apreensão.
A experiência ensinou-me, nestes tempos incertos, que quando a blogosfera se baralha desta forma, Portugal não está muito diferente...."
...parece que não percebe a realidade, e que este facto de que essa gente de "referência" brinca com o tema e a populaça é mais séria é apenas um epifenómeno, ... ..., enfim este senhor não aprende nada com a blogosfera, pos na verdade essa gente de referência não são mais do que pessoas com a mania de que são grandes pensadores a quem um amigo, conhecido lhes deu um espaço num jornal para expressarem as suas ideias, não muito diferentes do resto da população, mas com a diferença que se acham superiores.
Na verdade, a primeira premissa de quem quer ser um pensador sobre a sociedade que o rodeia é não achar-se superior a esta mas igual quando o não fazem tornam-se apenas replicadores de interesses e escritores de filosofia de vão de escada.
Para este senhor escreve:
"...dois patamares de blogues: os que, por serem assinados por personalidades mais ou menos conhecidas (jornalistas, políticos, intelectuais, escritores), gozam de uma relevância que lhes garante alguma influência na rede, e obedecem até a uma espécie de "livro de estilo" que os inscreve numa normalidade próxima dos media clássicos; e os outros, dos anónimos cidadãos, criados muitas vezes ao sabor de uma paixão ou de um ataque de raiva, e que obedecem somente aos "ventos" dos seus autores. Os primeiros são extensões de pessoas, causas, jornais, grupos de cidadãos. Os segundos são, na realidade, a vox populi que habitualmente se encontra nos cafés, nos barbeiros, nos cabeleireiros - e que agora está ali, também, ao alcance de um clique..."
É a visão daqueles que se acham a elite pensante do país. Eles pensam e julgam que têm um estilo, uma motivação e são coerentes enquanto que a populaça ignória escreve blogues ao sabor do vento, sem ideias e de forma incoerente.
Enfim, ... ..., sempre a mesma visão de que a populaça é ignorante e tem a sorte de ter blogues para exprimir as suas opiniões sem validade, quais usurpadores do espaço dos media.
Nada disso é mais errado, muitos blogues de anónimos são mais coerentes e obedecem a visões críticas da sociedade do que outros de personalidades que escrevem ao sabor dos títulos dos jornais. Ele espanta-se com:
"...Observando os dois patamares da blogosfera, o que se verifica é que o livro de Carolina Salgado desestabilizou de tal forma a comunidade que encontro reacções cruzadas: há gente circunspecta e de "referência" a brincar com o tema, e há pura vox populi a descobrir motivos de séria apreensão.
A experiência ensinou-me, nestes tempos incertos, que quando a blogosfera se baralha desta forma, Portugal não está muito diferente...."
...parece que não percebe a realidade, e que este facto de que essa gente de "referência" brinca com o tema e a populaça é mais séria é apenas um epifenómeno, ... ..., enfim este senhor não aprende nada com a blogosfera, pos na verdade essa gente de referência não são mais do que pessoas com a mania de que são grandes pensadores a quem um amigo, conhecido lhes deu um espaço num jornal para expressarem as suas ideias, não muito diferentes do resto da população, mas com a diferença que se acham superiores.
Na verdade, a primeira premissa de quem quer ser um pensador sobre a sociedade que o rodeia é não achar-se superior a esta mas igual quando o não fazem tornam-se apenas replicadores de interesses e escritores de filosofia de vão de escada.
sábado, dezembro 09, 2006
Eu também quero ganhar dinheiro fácil...
... João Carlos Espada escreve esta semana no Expresso sobre Oxford e a oposição que os professores estão a fazer à reforma desta instituição. fala também sobre a Universidades no top 20 e sobre os recursos que estas têm devido a doações estando Harvard emprimeiro lugar.
Curioso, todo o texto é parecido com este:
"WHEN John Hood became vice-chancellor of Oxford University in October 2004, it was a sign that at least some of the institution's senior staff recognised that wisdom might occasionally be found beyond its walls.
....
The old guard soon went head to head with their new boss, and they won the first round. Just eight months into Mr Hood's tenure, a row over performance reviews for academics led to his defeat in Congregation, the 3,773-strong “dons’ parliament” that is the university's highest authority.
Two years into the job, Mr Hood is still struggling, and this time the stakes are higher. On November 14th Congregation will consider his plans to replace the university's council—a single body of dons with responsibility for matters both learned and financial—with separate academic and financial boards, the second of which will have a slim majority drawn from outside the university. The debate in the Sheldonian Theatre will be rancorous, though the plans have been watered down in response to earlier criticism. A postal vote may follow and, if Mr Hood is defeated, he may well resign.
...
Supporters argue that the proposals will simplify decision-making. This should make academics' lives easier, as well as persuade potential donors that the university is properly run. Liora Lazarus, a fellow of St Anne's College, was involved in drafting the plans. At the moment, she says, no one knows whether a discussion has been finished and a decision reached.
...
Oxford's difficulties are unique. At Cambridge, the only other university with a similarly complicated collegiate structure, the emollient vice-chancellor, Alison Richard, has persuaded colleges, departments and the central administration to work together reasonably amicably. But if Mr Hood is willing to risk his job it is because he thinks reform is essential if Oxford is to attract the cash to compete internationally for the brightest students and best researchers. And this is a problem that faces each of Britain's better universities.
British academics are, to an extent that those who work in mere private enterprise cannot imagine, obsessed with money. Partly this is because there is never enough: a huge government-mandated expansion in student numbers since the 1960s has not seen a matching rise in funding. It is also because university finances are fiendishly complicated. Cross-subsidies are common: research grants don't cover overheads and can require matching funding to trigger them; overseas students are charged more to make good losses on teaching Britons; pricey masters' degrees pay for undercharged undergraduates.
Leading British academics earn around half of what their counterparts in America get. Their teaching loads are heavier and their administrative tasks more arduous. The £3,000 ($5,710) a year cap on tuition fees for home students does not begin to cover costs: Oxford reckons it spends £13,000 a year teaching each undergraduate, leaving a shortfall of £5,000 even after government subsidies. The cap is due for review in 2008, but universities are unlikely to get a big increase unless they offer poorer undergraduates large bursaries.
So it is astounding that Cambridge and Oxford are still ranked among the world's best universities, at least according to the Times Higher Education Supplement, which puts them just behind Harvard. But high-flying British students are beginning to look across the Atlantic.
On November 7th Wellington, a leading private school, held a conference on getting into American universities. The dean of admissions at Princeton, Janet Rapelye, told the conference that a year ago Princeton had had 61 applications from British students and had accepted three; this year those figures were 100 and 11. “American universities look attractive in comparison with Oxbridge, especially their means-tested bursaries,” says Anthony Seldon, Wellington's headmaster.
Filthy lucre
Those bursaries are possible only because many American universities have big endowments (see table)—which also allow them to lure the world's best academics. Sir Peter Lampl, founder of an educational charity, points out that fewer than 10% of Oxford's alumni contribute to their university or college, compared with 61% of Princeton's and 45% of Harvard's. Most British universities do no fundraising at all.
Britons will probably never be as generous as Americans; they are too used to the idea that higher education is the responsibility of government and they do not get the tax write-off for charitable giving that Americans do. But Cambridge and Oxford, at least, are trying. Last year Cambridge launched an appeal to raise £1 billion by 2012; donations have already reached £300m. Last autumn Oxford recruited Jon Dellandrea, a Canadian fundraiser with a prodigious reputation. It is expected to launch its own appeal soon.
Oxford also wants to earn better returns on the money it already has. In 2005 a group led by Sir Alan Budd, provost of Queen's College, prepared a report on investment strategies, in response to which the university's investment committee is being reformed. Inevitably, the details of this reform are still under discussion."
Economist, 9 Nov.
The Economist
Claro que este senhor embelezou a notícia do The Economist com dois factos: o resultado da eleição (que já seria de esperar) e os números da I&D no PIB fáceis de obter na Net. Mas o "sumo" é este artigo do The Economist.
Já agora convinha a este senhor ler o reslutado da votação: aqui
Excerto:
"...After two hours, academics voted by 652 to 507 in favour of amending the proposals of John Hood, the Vice-Chancellor and in effect allowing the possibility of them reasserting control over Oxford’s executive five years after the reforms were introduced.
Dr Hood had recommended creating a board of directors with a majority of externally appointed members, to approve the budget and oversee the running of the university.
..."
in Times Online
Mas a 26 Nov:
"...Oxford dons have voted down plans to hand over power on the way the university is run to outsiders from the world of business and politics.
Plans for lay members to form the majority on a proposed new university council - in effect a board of governors to oversee the running of Oxford - were rejected at a crucial meeting of academics last night.
At a meeting of the university's 3,700-strong Congregation and after nearly three hours of debate, academics voted by 730 to 456 against the proposals.
..."
Finalmente, refira-se que agora tudo será resolvido pelo tal postal voting pq são apenas necessários 30 requerentes.
Assim, sendo, além de se basear quase inteiramente numa notícia do The Economist, não faz referências aos processo de votação que se seguiu... ...nem o porquê do voto postal, enfimm...
Nota: É plágio quando se reproduz as fontes sem se dar o crédito a estas.
Curioso, todo o texto é parecido com este:
"WHEN John Hood became vice-chancellor of Oxford University in October 2004, it was a sign that at least some of the institution's senior staff recognised that wisdom might occasionally be found beyond its walls.
....
The old guard soon went head to head with their new boss, and they won the first round. Just eight months into Mr Hood's tenure, a row over performance reviews for academics led to his defeat in Congregation, the 3,773-strong “dons’ parliament” that is the university's highest authority.
Two years into the job, Mr Hood is still struggling, and this time the stakes are higher. On November 14th Congregation will consider his plans to replace the university's council—a single body of dons with responsibility for matters both learned and financial—with separate academic and financial boards, the second of which will have a slim majority drawn from outside the university. The debate in the Sheldonian Theatre will be rancorous, though the plans have been watered down in response to earlier criticism. A postal vote may follow and, if Mr Hood is defeated, he may well resign.
...
Supporters argue that the proposals will simplify decision-making. This should make academics' lives easier, as well as persuade potential donors that the university is properly run. Liora Lazarus, a fellow of St Anne's College, was involved in drafting the plans. At the moment, she says, no one knows whether a discussion has been finished and a decision reached.
...
Oxford's difficulties are unique. At Cambridge, the only other university with a similarly complicated collegiate structure, the emollient vice-chancellor, Alison Richard, has persuaded colleges, departments and the central administration to work together reasonably amicably. But if Mr Hood is willing to risk his job it is because he thinks reform is essential if Oxford is to attract the cash to compete internationally for the brightest students and best researchers. And this is a problem that faces each of Britain's better universities.
British academics are, to an extent that those who work in mere private enterprise cannot imagine, obsessed with money. Partly this is because there is never enough: a huge government-mandated expansion in student numbers since the 1960s has not seen a matching rise in funding. It is also because university finances are fiendishly complicated. Cross-subsidies are common: research grants don't cover overheads and can require matching funding to trigger them; overseas students are charged more to make good losses on teaching Britons; pricey masters' degrees pay for undercharged undergraduates.
Leading British academics earn around half of what their counterparts in America get. Their teaching loads are heavier and their administrative tasks more arduous. The £3,000 ($5,710) a year cap on tuition fees for home students does not begin to cover costs: Oxford reckons it spends £13,000 a year teaching each undergraduate, leaving a shortfall of £5,000 even after government subsidies. The cap is due for review in 2008, but universities are unlikely to get a big increase unless they offer poorer undergraduates large bursaries.
So it is astounding that Cambridge and Oxford are still ranked among the world's best universities, at least according to the Times Higher Education Supplement, which puts them just behind Harvard. But high-flying British students are beginning to look across the Atlantic.
On November 7th Wellington, a leading private school, held a conference on getting into American universities. The dean of admissions at Princeton, Janet Rapelye, told the conference that a year ago Princeton had had 61 applications from British students and had accepted three; this year those figures were 100 and 11. “American universities look attractive in comparison with Oxbridge, especially their means-tested bursaries,” says Anthony Seldon, Wellington's headmaster.
Filthy lucre
Those bursaries are possible only because many American universities have big endowments (see table)—which also allow them to lure the world's best academics. Sir Peter Lampl, founder of an educational charity, points out that fewer than 10% of Oxford's alumni contribute to their university or college, compared with 61% of Princeton's and 45% of Harvard's. Most British universities do no fundraising at all.
Britons will probably never be as generous as Americans; they are too used to the idea that higher education is the responsibility of government and they do not get the tax write-off for charitable giving that Americans do. But Cambridge and Oxford, at least, are trying. Last year Cambridge launched an appeal to raise £1 billion by 2012; donations have already reached £300m. Last autumn Oxford recruited Jon Dellandrea, a Canadian fundraiser with a prodigious reputation. It is expected to launch its own appeal soon.
Oxford also wants to earn better returns on the money it already has. In 2005 a group led by Sir Alan Budd, provost of Queen's College, prepared a report on investment strategies, in response to which the university's investment committee is being reformed. Inevitably, the details of this reform are still under discussion."
Economist, 9 Nov.
The Economist
Claro que este senhor embelezou a notícia do The Economist com dois factos: o resultado da eleição (que já seria de esperar) e os números da I&D no PIB fáceis de obter na Net. Mas o "sumo" é este artigo do The Economist.
Já agora convinha a este senhor ler o reslutado da votação: aqui
Excerto:
"...After two hours, academics voted by 652 to 507 in favour of amending the proposals of John Hood, the Vice-Chancellor and in effect allowing the possibility of them reasserting control over Oxford’s executive five years after the reforms were introduced.
Dr Hood had recommended creating a board of directors with a majority of externally appointed members, to approve the budget and oversee the running of the university.
..."
in Times Online
Mas a 26 Nov:
"...Oxford dons have voted down plans to hand over power on the way the university is run to outsiders from the world of business and politics.
Plans for lay members to form the majority on a proposed new university council - in effect a board of governors to oversee the running of Oxford - were rejected at a crucial meeting of academics last night.
At a meeting of the university's 3,700-strong Congregation and after nearly three hours of debate, academics voted by 730 to 456 against the proposals.
..."
Finalmente, refira-se que agora tudo será resolvido pelo tal postal voting pq são apenas necessários 30 requerentes.
Assim, sendo, além de se basear quase inteiramente numa notícia do The Economist, não faz referências aos processo de votação que se seguiu... ...nem o porquê do voto postal, enfimm...
Nota: É plágio quando se reproduz as fontes sem se dar o crédito a estas.
Então estamos na época da ideia mais estúpida?
Quase de certeza que esta ganharia: A eleição das sete maravilhas do mundo.
Não pela eleição, numa época em que se elege tudo por netvoto não seria de estranhar o aparecimento desta ideia, o que relamente espanta é o objectivo: "A reconstrução do Buda Gigante de Bamiyan, no Afeganistão".
Bem sei que foi uma obra de arte imemorial destruída por fanáticos islâmicos, contudo será boa ideia reconstruir a estátua a uma dividande não adorada num país muçulmano, onde existe uma guerra civil entre fundamentalistas e moderados? De certez que não será, os moderados já têm o problema de serem apoiados por forças não ocidentais para explicar a uma população desconfiada de tudo o que não porvém do Corão. Agora reconstruir o Budo é dar mais munições aos talibans, já estou a ver nas aldeias os caudilhos taliban a dizerem à população porque é que esta deve combater o governo:
"Estão a ver, esses vendidos ao Ocidente estão a construir estátuas pag~s no nosso território em clara contradição aos ensinamentos do profeta. Se não nos apoiarem amanhã vão-vos negar o direito à nossa religião e obrigar-nos a curvar perante Deuses falsos"
É isto que aquela reconstrução irá originar, mais apoio aos radicais.
E a deculpa de que era um património da humanidade a preservar, porque não vamos repôr na sua originalidade as inúmeras mesquitas convertidas em Igrejas no Sul das penínsulas ibérica e itálica? Ou será chocante repôr esses mesquitas em vez das igrejas que destruiram parte da arte original?
Com ideias destas a ideia de um "double standard" por nossa parte venderá bem no mundo islâmico e, consequentemente, abrirá mais o fosso entre nós e esseas sociedades que se radicalizam mais e mais devido a ideias estúpidas como esta.
Não pela eleição, numa época em que se elege tudo por netvoto não seria de estranhar o aparecimento desta ideia, o que relamente espanta é o objectivo: "A reconstrução do Buda Gigante de Bamiyan, no Afeganistão".
Bem sei que foi uma obra de arte imemorial destruída por fanáticos islâmicos, contudo será boa ideia reconstruir a estátua a uma dividande não adorada num país muçulmano, onde existe uma guerra civil entre fundamentalistas e moderados? De certez que não será, os moderados já têm o problema de serem apoiados por forças não ocidentais para explicar a uma população desconfiada de tudo o que não porvém do Corão. Agora reconstruir o Budo é dar mais munições aos talibans, já estou a ver nas aldeias os caudilhos taliban a dizerem à população porque é que esta deve combater o governo:
"Estão a ver, esses vendidos ao Ocidente estão a construir estátuas pag~s no nosso território em clara contradição aos ensinamentos do profeta. Se não nos apoiarem amanhã vão-vos negar o direito à nossa religião e obrigar-nos a curvar perante Deuses falsos"
É isto que aquela reconstrução irá originar, mais apoio aos radicais.
E a deculpa de que era um património da humanidade a preservar, porque não vamos repôr na sua originalidade as inúmeras mesquitas convertidas em Igrejas no Sul das penínsulas ibérica e itálica? Ou será chocante repôr esses mesquitas em vez das igrejas que destruiram parte da arte original?
Com ideias destas a ideia de um "double standard" por nossa parte venderá bem no mundo islâmico e, consequentemente, abrirá mais o fosso entre nós e esseas sociedades que se radicalizam mais e mais devido a ideias estúpidas como esta.
sábado, dezembro 02, 2006
Então quem são estes técnicos?
Esta notícia põe em dúvida a qualidade dos técnicos da CMCoimbra:
"Dois dias depois de os técnicos camarários terem garantido que o edifício de cinco andares naquela artéria, junto ao Largo da Portagem, não corria risco de derrocada, aconteceu o que muitos moradores há muito temiam. Pouco depois das 16h00, além do prédio que se encontrava em obras desde o início da semana, desabou também o edifício do lado, danificando vários estabelecimentos comerciais daquela área."
DC
Na verdade quando o partidocunhismo preenche os lugares na adm. pública (e não estou a falar de entradas ilegais, mas escolhas através de concursos em que se escolhe os amiguinhos...) é nisto que dá: incompetentes.
Por sorte não morreu ninguém, mas e se morresse, os técnicos camarários seriam responsabilizados?
"Dois dias depois de os técnicos camarários terem garantido que o edifício de cinco andares naquela artéria, junto ao Largo da Portagem, não corria risco de derrocada, aconteceu o que muitos moradores há muito temiam. Pouco depois das 16h00, além do prédio que se encontrava em obras desde o início da semana, desabou também o edifício do lado, danificando vários estabelecimentos comerciais daquela área."
DC
Na verdade quando o partidocunhismo preenche os lugares na adm. pública (e não estou a falar de entradas ilegais, mas escolhas através de concursos em que se escolhe os amiguinhos...) é nisto que dá: incompetentes.
Por sorte não morreu ninguém, mas e se morresse, os técnicos camarários seriam responsabilizados?
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