... a ministra até pode ter (algumas) boas ideias, mas a sua arrogância de que só ela está certa leva a uma conflitualidade que não é benéfica.
Tomemos o exemplo:
Quando propõe quotas para a promoção, responde, se o interlocutor conhece outro sitema de avaliação eficiente. Adicionado, que ela não, se alguém souber então diga-o.
Na verdade existem vários sistemas de avaliação e nehum 100% eficiente (nem o das quotas), todos têm vantagens e desvantagens, e contudo ele (à boa maneira de investigadores de carreira portuguesa com a carreira toda feita no mesmo lugar
(Provas de Agregação em Sociologia no ISCTE, Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa - 2003
Doutoramento em Sociologia no ISCTE - 1996
Licenciatura em Sociologia no ISCTE - 1984 ) que depois se consideram sabichões em tudo não sabem , não querem saber que fora da casa onde trabalham há outros lugares, com outros métodos e com outros pensamentos. É com investigadores assim que a ciência anda tão mal em Portugal e o pior é que depois põe-nos a governar Portugal.
Adenda: Qd diz que um professor que falta (por doença ou requisição) não pode progredir porque têm um vínculo com os alunos e a escola e deverá cumprir o programa, pergunto eu se esta Doutora mantém o SEU vínculo com a sua escola (ISCTE) e com os seus alunos, dando as aulas a que obviamente está a faltar pq está no governo? Ou o que é válido para os professores do secundário não é válido para a minitra?
E já agora, um dos requisitos elementares de um professor universitário é manter a sua página Web minimamente actualizada, este é a dela no ISCTE (
aqui), será isto um compromisso com os alunos? Ou completa falta de respeito? Ou simplesmente, não sabe actualizar a página, e como de bom tom dos sabichões não pede ajuda?